O azul e o numero seis me perseguem

Minha casa transformou-se nos últimos meses num verdadeiro acampamento. Não consigo tempo para organiza-la, e isto por vezes me incomoda, mas não o suficiente para dar um ponto final. Entre o amontoado de roupas e a bagunça de objetos que vou tentando ajeitar na medida do possível, para que a montanha não cresça e caia por cima de mim, percebi a incidência do azul na minha vida, embora eu tenha uma quedinha secreta pelo vermelho.
O azul incide na minha vida da mesma forma que o numero 6. É o 614, o 627, o 166, o 96, o 600, números que de alguma forma fazem parte do meu cotidiano e me pertencem sem que eu os escolhesse. Claro, eles não interferem conscientemente na minha vida, não me dão poderes que me transforme num iluminado, convivem comigo passivamente como convém aos objetos
Ah, vocês vão dizer que não é bem assim, que  tudo faz parte de uma coincidência, mas ainda assim vou me manter na duvida, por que nós seres humanos temos uma tendencia para mistificar tudo, penalizar o sobrenatural, complicar o que é simples por que o obvio não nos basta mais. Achar que tudo possui uma razão mais profunda e subjetiva de ser.


Semana passada, ganhei esta pedra, que eu tinha de apanha-la dentro de um saco de pano e com os  olhos fechados para dar sorte. Depois, uma caixa do Dolce Gabbana, o que tenho de concluir que o azul assim como o numero 6,  tem me perseguido ainda mais nesta ultima semana, ou será que é noia?

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