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PRIMEIRO DIA EM AMSTERDÃ

Depois de admirarmos a bela estação de trens erguida em 1889 portões" de entrada e saída da capital, não só para Holanda, mas para o restante da Europa, acomodarmos nossos pertences no hostel e fomos fazer compras num supermercado, bem no centro da cidade. Engraçado, mas ele ficava no subterrâneo de um prédio. 
Me sinto um extraterrestre entre as pessoas daqui. Não entendo nada do que falam (uma mistura de francês com russo)  mas  que parecem ter os mesmo interesses que eu, "comprar o que comer". Nesta hora, somos todos iguais né mesmo?. Todos sentem fome!


Eu, Sill e Cossete, ficamos observando diversas bandejinhas arrumadas nas prateleiras do supermercado, como bifes de frango, macarrões com molho branco e vermelho, lasanha que são as de minha preferência e saladas. Sempre ficamos na duvidas do que levar, já que são tantas variedades pra escolher, que nos perdemos. Barras de chocolates também me parecem uma boa pedida, principalmente a noite no isolamento do beliche.


As vezes pareço estar meio angustiado por aqui, quando na verdade deveria estar curtindo aos montes. Acordo cedo e alguma coisa me soa  falso nisto tudo, como se eu estivesse em qualquer outro lugar, menos em Amsterdã. Acho que ainda não acredito estar por aqui, sendo quase atropelado por bicicletas velozes nas ciclovias e bondes elétricos que recortam as ruas da cidade silenciosamente. É necessário ter cuidado para não ser atropelado, principalmente brasileiros como nós, que são desatentos e não estamos acostumados com regras simples que por aqui, são respeitadas. Já no primeiro dia, cometemos uma infração, entramos no bonde e quando nos demos por conta, ja estava na hora de saltar. Não esquecemos que tínhamos que pagar, só não sabíamos pra quem, pro condutor?..Pra quem pelo amor de Deus?.. Ninguém nos cobrou, nem nos fizeram parar...
Mas a vergonha causada pela nossa consciência, foi o que causou o maior mal estar. Aiiiiiiiiii!


Tenho poucos dias para conhecer a cidade e isto me põe tenso. Será que dará tempo pra ver tudo que quero ver? Museus, bairros antigos, passear de barco pelos canais, ver as prostitutas nas vitrines do Distrito Vermelho, os coffee shops, os prédios históricos, os ateliês...


Fico sempre dividido entre ser um turista comum (aquele que vai a museus, prédios históricos) ou um outro tipo, que sai em busca de outras diversões e curiosidades que uma cidade tem para mostrar e que fica escondido nas sombras do seu dia a dia. Planejamos roteiros que nem sempre cumprimos a risca. Mas tudo vai dar certo, acredito nisto!
Faz muito frio por aqui, de manhã, depois começa abrir o sol e a temperatura fica amena, convidativa para se caminhar nas estreitas ruas a beira dos canais. A noite volta a esfriar.
Sempre fizemos algum lanche ao anoitecer e depois voltamos para o hostel acabados e contando novidades. Amanhã acredito que estarei mais adaptado a cidade e por isto mais a vontade, mais solto e até passeando sozinho.

TERCEIRO DIA EM AMSTERDÃ

Estou no terceiro dia em Amsterdã e preciso ter pressa. Pressa de conhecer o que ainda não vi, antes de partirmos (o grupo) para Paris por 5 dias.
Já sei que iremos de ônibus para Paris, o que levará mais tempo do que de trem, mas esta opção nos dará a oportunidade de conhecermos Roterdã, uma cidade bem moderna na Holanda, Antuérpia e Bruxelas, na Bélgica, mesmo que só de passagem.


Mas voltando a Amsterdã, decidi fazer um passeio de barco pelo canal, já que bicicletas, nem pensar, sou péssimo em duas rodas, acho que nem lembro mais como se anda e elas são velhas, aparentando pouca segurança.
Dali fomos visitar outros locais não tão disputado turisticamente, mas  de grande valia para a curiosidade de quem quer conhecer um pais cuja a cultura é vasta e completamente diferente. 


Ainda na beira no Canal, depois de olharmos a feira de flores (tulipas), fomos convidados por uma artista plástica brasileira, a visitar seu atelier dentro de uma embarcação, que também é sua moradia a mais de cinco anos. Foi neste dia também que sem querer, assistimos a um casamento gay na beira do canal e trocamos um dedo de prosa com um morador de Jordan, muito simpático; que por sorte falava em inglês. Pra gente que vem de fora e assiste por pura sorte, a um casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, acompanhado de padrinhos e um juiz de paz ou celebrante na beira de um canal em Amsterdã é algo incomum e ao mesmo tempo exitante.


Andando pelas estreitas ruas puxamos conversa com alguns trabalhadores que reformavam a fachada de um prédio estreito. As casa vivem em reforma por aqui, por se desnivelarem em função da instabilidade dos terrenos na beira dos canais.  Acho que os trabalhadores não nos entendiam e nem nós a eles, e a comunicação foi mais por gestos do que com palavras. Mesmo que estivessem nos xingando ou debochando em holandês, continuamos sorrindo daquele jeito brasileiro de achar graça de tudo e de querer ser sempre aceito por todo mundo. Pelo menos eu me senti, como se estivesse fazendo parte da rotina da cidade.

 

Em Amsterdã sobram oportunidades de se divertir e estar envolvido com arte, com paixão e beleza. São vários museus, ateliês, bibliotecas e salas de teatro disponíveis para se visitar e divertir-se.
Na ultima noite, voltamos ao Head Light District, para ver mais uma vez uma das grandes atrações de Amsterdã, as prostitutas nas vitrines e o grande movimento de gente pelas ruas. Jantamos no mesmo restaurante, o das costeletas de porco e depois curtimos uma Pub gay nas redondezas.

OS BANHEIROS PÚBLICOS DE AMSTERDÃ



Estávamos eu, Tom, Mauricio e Rose passeando pelas ruas estreitas de Jordan, um dos distritos mais caros, antigos e luxuosos de Amsterdã e onde se concentram numerosas galerias de arte, restaurantes, feiras, quando um objeto meio triangular de plástico amarelo, outros de cor cinza, parecendo uma cápsula  nos chamou a atenção. Nos aproximamos e qual foi a nossa grande surpresa daquela tarde: O objeto tratava-se de um banheiro publico, mais propriamente um mictório, sem qualquer aparato de privacidade ao usuário.
O Mauricio que é muito curioso, resolveu simular um xixi, para experimentar a novidade e mostrar aos curiosos a performance de se urinar em publico, quer dizer, um banheiro daquele modelito. Os holandeses são famosos por serem pragmáticos e sem rodeios quando o assunto é encontrar soluções práticas para os problemas da sociedade, sem se preocuparem com estéticas morais.

A CASA MAIS ESTREITA DO MUNDO FICA EM AMSTERDÃ

 
Amsterdã nos revela inusitadas surpresas como a casa mais estreita do mundo, localizada na Singel n 07 com apenas um metro de largura. A casa é apenas um pouco mais larga do que a porta da frente. Nas imediações, medindo apenas 100 centímetros de largura, a Trompettersteeg é a rua mais estreita de Amsterdã, a rua fica no Distrito de Wallen e, em ambos os lados, prostitutas posam atrás das janelas.

HOMOMONUTENTO- AMSTERDÃ

 

Mas voltando a falar de Amsterdã, cidade que me impressionou demais por sua beleza estética e uma pena que fiquei apenas três dias, gostaria de ter ficado mais tempo, foi num dos passeios que fiz à pé, que conheci nas proximidades da Westerkerk, ou Igreja do Oeste, que foi construída no final do século 15, um monumento chamado Hommomonument dedicado aos homossexuais que foram mortos durante a Segunda Guerra. Ele comemora todos os gays e lésbicas que tenham sido submetidos a perseguição por causa de sua homossexualidade . Inaugurado em 1987, ele assume a forma de três grandes triângulos rosa de granito, situada na terra de modo a formar um triângulo maior, na margem do canal Keizersgracht. Foi o primeiro monumento do mundo para comemorar os gays e lésbicas que foram mortos pelos nazistas.


O SANDUÍCHE DE PEIXE CRU EM AMSTERDÃ. SEGUNDO DIA.

 

Nosso segundo dia em Amsterdã, eu, Sill, Roseli que eu prefiro chamar de Cossete, por que acho mas charmoso, Mauricio. Rose Milene e o Tom, saímos numa incursão pelas ruas estreitas de Amsterdã a procura de experiencias gastronômicas.  Quando percebemos já passava do horário de almoço e então decidimos experimentar um sanduíche feito de pão francês, recheado de peixe cru, com variados temperos a base de cebola, tomates e picles. Durante a tarde resolvi sozinho provar as famosas panquecas gigantes de Amsterdã no "The Pancake Bakery", localizado ao lado do Museu da Anne Frank, e a noite a conhecida e barata opção: Costeletas de porco no Satélite Sports Café, um dos lugares mais acessíveis em termos de preços para se fartar.
Você come uma porção de costeletas de porco com batatas fritas ou assadas, 2 tipos de molho (vermelho e branco) e salada verde tomate em rodelas, que dá para duas pessoas e se limpar o prato tem direito a outra porção.

 

Mas voltando ao peixe cru!... Os apetrechos que são montados na hora, em banquinhas na rua, com os diversos peixes e uma variedade de temperos, molhos à escolher, são realmente uma experiencia gastronômica diferente e saborosa. Se você gosta de peixe e sabores marcantes, não deixe de experimentar o arenque cru (Haring), disponível nessas barraquinhas espalhadas em alguns pontos centrais da cidade. A iguaria é bastante apreciada pelos holandeses e com uma variedade de temperos à escolher. Quando você experimenta, não parece que o peixe é cru. Ele fica envolvida numa salmoura com outros condimentos que lembra, meio que distante, o gosto de atum enlatado. Em junho é a melhor época do ano para experimentá-los, por ser o início da temporada do peixe.
O Tom e o Mauricio, preferiram nem experimentar a iguaria, mas eu afirmo categoricamente: É diferente, é exótico, nutritivo, saboroso. É muito bom!


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