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O vendedor de mapas

A caneta ficava sempre no mesmo lugar, perdida entre papeis com anotações, rascunhos, recortes de jornais dentro da gaveta. As vezes algum livro também era colocado ali para ser lido com paciência, quando pudesse driblar a falta de tempo, o cansaço. Os encontros com Artur da Távola, Nietzche e Clarice Lispector eram curtos e suas caminhadas longas. De manhã a rotina de sempre o deixava mais forte, mais esperançoso por melhores dias. Enrolava seus mapas e saia cedo em busca do sustento, da força que sempre o fazia retornar ainda mais esperançoso e talvez feliz.

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FAZENDA

Agua de beber, bica no quintal. Sedede viver tudo. E o esquecer era tão normal, que o tempo parava.  E a meninada respirava o vento. Até vir...