"Dizem que os amigos verdadeiros passam longos períodos sem se falar e jamais questionarão a solidez da amizade, Quando eles se encontram, independentemente do tempo e da distancia, parece que se viram ontem. Entendem que a vida é corrida e que a fina poeira dos dias jamais encobrirá o que você sente por eles".
Este texto andou rodando pela internet algum tempo e sempre que o lia, suas palavras não me convenciam. Eu ficava tentando encaixa-lo em alguma brecha da minha aceitação, me perguntando se ele se definia como uma verdade pra mim, se cabia no conceito que tenho de relação verdadeira e em tudo mais que eu acredito ser importante para a manutenção do afeto entre as pessoas e ele não coube, não fechou, não me convenceu, deixando entre aberta as gavetas da minha desconfiança.
Vendo tantas pessoas curtirem este texto, tão desprendido, tão tolerante, tão consolador no Facebook, é o que ele me passa, eu cheguei a me perguntar: Será que eu é que sou tão egoísta, achando que uma relação só é possível se estabelecendo elos de convivência? Pelo menos uma rotina para nos por em prova!.. Será mesmo que o tempo e a distancia agregada ao que se pré supõe uma falta de convivência, não enfraqueceria qualquer relação, inclusive a de amizade entre as pessoas?
Será que a falta de um "Olá como você está". Uma conversa de olho no olho, são dispensáveis para se manter vivo e perpetuar os sentimentos?.
Não, não, eu questionaria a solidez dessa amizade, porque eu preciso de mais. Preciso de um corpo físico, de carne e osso diante de mim, para poder tocar, abraçar, sentir o seu calor, a respiração e suas nuncias de voz, e de expressão. Distancia pra mim é separação e separação é sofrimento quando gosto de alguém.
Vivemos num mundo, onde cada vez mais, nos afastamos do dialogo e do contato físico com as pessoas, nos estigmatizando a o imediatismo e o superficial, pela falta de tempo, pelo individualismo, pela timidez, pela falta de confiança que adquirimos dos tempos modernos e isto é necessário revermos. Por outro lado, temos a nossa disposição, ferramentas competentes para lembrar pros amigos, que ainda estamos vivos e ficarmos cientes de que eles também estão. Uma cutucada online aqui, outra cutucada online ali.., uns desenhos animados capazes de informar o nosso estado de espirito e até nossos secretos sentimentos.
Não precisamos mais de gente que nos procure para conversar, para nos dar um abraço de alegria, ou o ombro para chorarmos. Nos tornamos cibernéticos. Temos medo de nos expormos, de invadirmos e sermos invadidos. Essas ferramentas uteis, do qual me refiro, simulam a nossa alma e o que estamos sentindo, é só darmos um enter. Talvez seja por isto, que passamos a compreender a falta de tempo, a distancia e outras impossibilidades, pois estas ferramentas simulam uma falsa proximidade. As pessoas estão acomodadas e então criando desculpas
Não consigo ver neste referido texto, nada mais do que um conformismo, um conselho de resignação para o desinteresse, a indiferença, um consolo. Amigos pra mim, são os que mantem vínculos afetivos fortes e presentes, não importa a distancia e a falta tempo. São poucos, mas ainda existem. Portanto, amigos ausentes não são amigos, são apenas boas lembranças.
Vendo tantas pessoas curtirem este texto, tão desprendido, tão tolerante, tão consolador no Facebook, é o que ele me passa, eu cheguei a me perguntar: Será que eu é que sou tão egoísta, achando que uma relação só é possível se estabelecendo elos de convivência? Pelo menos uma rotina para nos por em prova!.. Será mesmo que o tempo e a distancia agregada ao que se pré supõe uma falta de convivência, não enfraqueceria qualquer relação, inclusive a de amizade entre as pessoas?
Será que a falta de um "Olá como você está". Uma conversa de olho no olho, são dispensáveis para se manter vivo e perpetuar os sentimentos?.
Não, não, eu questionaria a solidez dessa amizade, porque eu preciso de mais. Preciso de um corpo físico, de carne e osso diante de mim, para poder tocar, abraçar, sentir o seu calor, a respiração e suas nuncias de voz, e de expressão. Distancia pra mim é separação e separação é sofrimento quando gosto de alguém.
Vivemos num mundo, onde cada vez mais, nos afastamos do dialogo e do contato físico com as pessoas, nos estigmatizando a o imediatismo e o superficial, pela falta de tempo, pelo individualismo, pela timidez, pela falta de confiança que adquirimos dos tempos modernos e isto é necessário revermos. Por outro lado, temos a nossa disposição, ferramentas competentes para lembrar pros amigos, que ainda estamos vivos e ficarmos cientes de que eles também estão. Uma cutucada online aqui, outra cutucada online ali.., uns desenhos animados capazes de informar o nosso estado de espirito e até nossos secretos sentimentos.
Não precisamos mais de gente que nos procure para conversar, para nos dar um abraço de alegria, ou o ombro para chorarmos. Nos tornamos cibernéticos. Temos medo de nos expormos, de invadirmos e sermos invadidos. Essas ferramentas uteis, do qual me refiro, simulam a nossa alma e o que estamos sentindo, é só darmos um enter. Talvez seja por isto, que passamos a compreender a falta de tempo, a distancia e outras impossibilidades, pois estas ferramentas simulam uma falsa proximidade. As pessoas estão acomodadas e então criando desculpas
Não consigo ver neste referido texto, nada mais do que um conformismo, um conselho de resignação para o desinteresse, a indiferença, um consolo. Amigos pra mim, são os que mantem vínculos afetivos fortes e presentes, não importa a distancia e a falta tempo. São poucos, mas ainda existem. Portanto, amigos ausentes não são amigos, são apenas boas lembranças.