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CHUVA E JAZZ.

A chuva no inicio da noite, chegou violenta com o som Cool, do genial trompetista Chet Baker, que eu ouvia dentro do quarto e me fazia transportar desta terra para outras terras,. Longe de tudo, para outros mundos que não existem mais e que eu acho fundamental para o exercício de compreensão da nossa existência, dos pensamentos, da cultura, da vida. Compreensível mas Inexplicável tudo isto...

Criado até os dez anos em Oklahoma, este cara partiu para Los Angeles no final dos anos 1930, quando começou a estudar teoria musical. Chet Baker sempre foi influenciado pelo seu pai, guitarrista, de quem herdou a paixão pela música e de quem ganhou, aos 10 anos de idade, um trombone.
Amante do Jazz, não tardou em conquistar o sucesso, sendo apontado como um dos melhores trompetistas do gênero logo com o seu primeiro álbum.
Chet Baker esteve no Brasil para duas apresentações na primeira edição do Free Jazz Festival.
Morreu aos 58 anos, em Amsterdã, de forma trágica e misteriosa: na madrugada de 13 de maio de 1988, ao cair da janela do Hotel Prins Hendrik. Até hoje, há controvérsias sobre as circunstâncias de sua morte — acidente ou suicídio.

A GRANDE DAMA DO JAZZ.

Se fosse viva, Billie Holiday estaria completando hoje, nesta Terça Feira 7 de Abril, 100 anos de idade. Incontestavelmente uma das maiores vozes do jazz, serviu de influencia a muitas outras cantoras que surgiram depois como: Janis Joplin, Nina Simone, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Maysa e Amy Winehouse.
Billie foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua época. Com uma voz afinada, etérea, sensual e levemente rouca, seduziu críticos e amantes do jazz expressando através da voz incrível profundidade e emoção.
É importante salientar que Billie não era só sofisticada musicalmente, mas mudou a maneira como o vocalista era visto em cima do palco. Quando cantava, era quase uma experiência hipnótica, a plateia entrava em total silêncio.
Mesmo depois de ter seu talento reconhecido pelo publico, gravadoras e casas de shows, ela ainda sofria discriminação racial e era obrigada a usar elevadores de serviço e entrar em seus shows pelas portas dos fundos, o que a motivou a cantar e a gravar um dos seus maiores sucessos: Strange Fruit.
A grande dama do jazz, morreu de cirrose no Hospital Metropolitano, em Nova York, dia 17 de julho de 1959, numa sexta-feira, na cama em que havia sido presa pouco mais de um mês antes, por posse ilegal de narcóticos. Mais detalhes sobre sua vida e obra, AQUI

A voz do Jazz


Madaleine Peyroux é uma cantora de jazz nascida na Geógia que escreve e interpreta suas proprias composições e letras. É especialmente lembrada por seu estilo vocal, que em muito lembra o estilo da cantora Billie Holiday.
Peyroux
viveu também no sul da Califónia, na cidade de Nova Iorque e em Paris. Começou a cantar com quinze anos de idade, quando descobriu os artistas de rua do boêmio Quartier Latin em Paris. Ela integrou o grupo The Riverboat Shufflers, primeiro passando o chapéu, e então, depois, cantando. Aos 16 anos, passou a fazer parte dos The Lost Wandering Blues and Jazz Band, grupo com o qual passou dois anos em turnê pela Europa interpretando canções de estrelas dojazz como FatsWaller, Billie Holiday, Ella Fitzgerald, entre outros, dando base às interpretações de seu primeiro álbum, Dreamland.

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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...