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UMA NOVA VISITA AO TEMPLO BUDISTA EM TRÊS COROAS.


Retornei mais uma vez, neste final de semana, no sábado, a este recanto fantástico que é o Templo Budista em Três Coroas, para levar dois amigos, que não o conheciam e ficaram maravilhados com o lugar. Chegamos em torno de 10 horas da manhã e saímos as 14 horas para almoçarmos em S. Francisco de Paula. Depois seguimos até Gramado, mas infelizmente a serração na região obrigou-nos a ir somente até Canela e  retornarmos para Porto Alegre.


A visitação ao templo é gratuita com a seguinte tabela de horários:
Quartas às sextas: das 09 h 30 às 11 h 30 min. e das 14 h 00 min. às 17 h 00 min.
Sábados e domingos: das 09 h 00 min às 16 h 30 min.
Segundas e Terças: fechado à visitação.
Grupos acima de 10 pessoas devem agendar a visita antecipadamente. Não é feito agendamento de grupos para os domingos. O local não possui restaurante ou estrutura para hospedagem de visitantes. A hospedagem é exclusiva para participantes de retiros.
Práticas de meditação abertas ao público acontece aos domingos às 09 h 00 min. ( e deve-se chegar com 15 min de antecedência).


Para se entrar dentro do templo, deve-se retirar os calçados e fotografias são autorizadas sem uso de flaches.
Como chegar de carro ao templo:
O templo está a 7 km de Três Coroas por estrada de terra.
A partir de Porto Alegre: siga pela RS-020 em direção a São Francisco de Paula. Dobre à esquerda na parada de ônibus 177, seguindo a sinalização para o centro budista.
Pela RS-115: dobre à direita no primeiro trevo de Três Coroas em direção ao bairro Águas Brancas. Você vai seguir por 7 km em uma estrada de terra. Nas bifurcações, entre sempre à esquerda.
Como chegar de ônibus o templo:
A Citral tem uma linha direta de ônibus de Porto Alegre até Três Coroas. Da rodoviário de Tês Croas deve-se pegar um táxi até o centro budista.


CHAGDUD GOMPA EM TRÊS COROAS


Era um dia de semana frio e eu estava angustiado. Durante a  noite, fiquei pensando no que fazer no outro dia e então na  manhã seguinte (Quarta-feira), abasteci  o carro e  ainda meio sem um rumo definido, saí em direção à avenida Bento Gonçalves, perto da minha casa, depois à  Viamão, Morungava, Taquara.
Na RS 020, em frente a parada 177, entrei a esquerda, numa estrada de terra "Estrada de Águas Brancas" e segui mais mil metros onde avistei a placa: "Chagdud Gompa".
Estaria eu sendo guiado instintivamente para aquele lugar conhecido de passagem mas nunca visitado por mim antes?
Seguindo em frente, encontrei uma bifurcação, onde entrei à direita. Cruzei um portão, até chegar a uma casa de madeira, dobrei novamente à direita numa estrada íngreme e após 500 metros, estacionei o carro.
Andei mais alguns metros à pé e cheguei até o portão principal do templo. Neste portão antes de abrirem é necessário identificação através de um interfone, informando o nome, local de onde vem e placa do veiculo.


Estava uma manhã de sol quando cheguei, mas em poucos minutos o céu ficou completamente escuro e logo caiu uma forte chuvarada que parecia que o céu estava por desabar. Abriguei-me sob um telhado e depois que a chuva parou, uma neblina magica baixou, transformando todo ambiente numa atmosfera de paz e silencio incomum.
Eram poucas as pessoas de visita ao templo neste dia, talvez além de mim,  um casal de paulistas que encontrei no portão de identificação e depois não os vi mais.



O templo é de um vermelho intenso que parece destacar-se de tudo diante de nossos olhos. Soube por seu guardião, (um homem careca de trajes típicos, sentado do lado de fora do templo,  que o mesmo foi construído da forma tradicional. O prédio é uma réplica do Templo de Guru Rinpoche, o grande mestre iluminado que levou o Budismo Vajraiana ao Tibete no século oitavo. O último desejo de S. Ema. Chagdud Tulku Rinpoche era o de criar esse tesouro e conseguiu.





















O templo é imponente  e  seu interior possui cores também fortes como vermelho, azul, verde, dourado e cheiro de incenso, causando um certo impacto, pela beleza, paz e sensação de que estamos em algum lugar realmente oriental e de muita vibração positiva. Não seria tão absurdo olhar para os grandes vales que cercam o lugar e acreditar que estamos realmente nas montanhas do Tibete.
É proibido fotografar o interior do templo e em sua entrada deve-se retirar os calçados em sinal de respeito. Tudo é muito cheio de detalhes estéticos e misticismo, mas assim mesmo a gente se sente com muita paz de espirito e confortável .



Nas imediações do templo, há duas casas de rodas de oração, que são cilindros de metal e madeira gravados com emblemas e preces, que giram no sentido horário durante todo o dia. Dentro das rodas há milhares de mantras escritos em papeis. O giro da roda representa a repetição das preces e mantras e o vento que as toca,  espalha as bençãos dessas preces para todo o universo. Somente os budistas seriam capazes de  visão tão absolutamente profunda e poética como esta, não é mesmo?
















Lá, você encontra um visual inacreditável, muita paz de espirito e a possibilidade de pensar sobre a sua vida, suas crenças e talvez até por em xeque as suas verdades.
Conhecer  mesmo que superficialmente a cultura budista  é sempre uma maneira de reflexão, adquirir conhecimento e aprofundar nossas vivencias pessoais. Fiquei feliz de ter visitado  este  lugar que  me confortou e me causou muitas surpresas.

Até o próximo passeio!

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