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ENTÃO EXISTE OU NÃO EXISTE, RACISMO NESTE PAÍS?


Não feche os olhos nem a boca para o racismo. Racismo é crime inafiançável e imprescritível e deve ser denunciado.

De todas essas balburdias, que se criam nas ruas, em ambientes públicos ou dentro de um transporte coletivo, onde pessoas de culturas diferentes transitam, movidas pelo stress e que não se conhecem; uma coisa tem me deixado mais esperançoso: As pessoas em geral, já estão percebendo certas atitudes que antes não tinha nome e hoje são identificáveis. O racismo e os comportamentos discriminatórias no nosso dia a dia, devem ser combatidos sem que nos calemos diante deste absurdo. Isto faz a gente pensar, e acreditar positivamente, que este mundo esta mudando para melhor!


NÃO É O SHORTINHO, É O QUE ELE REPRESENTA.


Quando eu li e também ouvi, a grande quantidade de comentários, alguns inclusive de pessoas da minha relação, escrevendo nas redes sociais, frases tendenciosas e de repudio, ao protesto feito pelas meninas "burguesas" do colégio Anchieta, que se reuniram no patio da escola com cartazes em protesto a proibição de usarem shortinhos nas dependências  da instituição, porque desviava a atenção dos meninos e professores, eu juro que fiquei de cara e não pensei que isto viraria sopa de letrinhas num caldo de discussões. Muitos comentários na Internet diziam que se tratava de um protesto de quem não tinha o que fazer e que deveriam protestarem por coisas mais serias, como a má qualidade do ensino no país, que não é mais mérito apenas das escolas publicas, etc., etc., etc..

E eu fiquei pensando nas opiniões que se divergiam,  nos que acreditavam se tratar de uma luta em defesa dos direitos da mulher e nos que argumentavam ser algo sem fundamentação. Dai que percebi como as pessoas não repararam que esta atitude era apenas simbólica, por que representava muito mais do que a aceitação ou não de um tipo de roupa considerado pelas grande massas, como obsceno e que ofende os pudores da sociedade moralista, porque se trata de uma luta contra a diminuição e controle da liberdade das garotas e/ou (mulheres) de usarem aquilo que se sentem bem, como uma forma de se expressarem, sem que sejam responsabilizadas pelos descontroles emocionais dos outros e de toda uma sociedade machista e escrupulosa. É inaceitável que as mulheres sejam responsabilizadas pela distração ou desrespeito dos homens, em qualquer âmbito de convivência, (na escola, no trabalho ou na rua), pelas roupas que escolheram vestir. Não é o shortinho que incomoda, é o que ele representa na cabeça de cada individuo.
Será que se uma menina usando shortinho ou mini saia, for vista andando na rua e chamar a atenção de algum motorista tarado, que atropela meia duzia de pessoas numa parada de ônibus, será responsabilizada pelo acidente?.. Olha que não é de se duvidar que seja responsabilizada!

DISCRIMINAÇÃO SOB DISFARCE.


Semana passada, jantei com um amigo que visitou algumas vezes Nova Bassano, um município de colonização italiana, aqui no Rio Grande do Sul. Eu pessoalmente não conheço a cidade, mas algumas revelações feita por ele, a cerca de seus moradores, me deixaram intrigado  e sem nenhuma vontade de conhece-la.
Ele contou que alguns moradores, costumam chamar as pessoas que vem de fora visitar a cidade, e alguns poucos que moram por lá, de "brasileiros". O mais engraçado nisto tudo, é que este chamamento nada tem a ver com o fato deles se sentirem mais italianos do que brasileiros, em razão da sua cultura, mas sim uma maneira disfarçada de discriminar a raça de algumas pessoas que possuem a pele mais escura, que a deles. Ou seja, todo aquele que não for visivelmente branquinho, comprovado na cor da pele alguma origem europeia, é chamado por eles de brasileiro.
Brasileiro na concepção deles, são todos os que possuem a pele mais escura e possivelmente são assim classificados, como uma raça diferente, senão inferior como (negros, mulatos, qualquer coisa misturada), que faz do brasileiro ser realmente um brasileiro.
Esta atitude discriminatória, que causa desconforto para as duas partes, nunca foi nenhuma novidade na maioria das cidades que se visita no interior do estado, mas mostra que em pleno seculo XXI, o preconceito ainda reina de forma dissimulada para demonstrar superioridade sobre as diferenças.
Adieu nouvelle bassano!

PORQUE ÉS O AVESSO DO AVESSO DO AVESSO DO AVESSO.


Eu fiquei dividido entre postar e não postar esta fotografia descabida de Bolsonaro em uma sessão presidida por Marcos Feliciano na Câmera, por que a divulgação disto, serve de alguma forma  para aumentar o marketing destes pulhas, cujo o objetivo é desequilibrar seus opositores da maneira mais baixa e desrespeitosa possível. 
Por outro lado, também pensei, que serve para mostrar a quanto anda os representantes, da moral, deste pais e de que tipo de vocabulários se utilizam para se fazerem ouvir.
Ora seu "Bostanaro", enquanto alguns estão queimando a rosca todo os dia, a tua batata está assando e quando chegar a hora, vamos espalhar para o mundo todo que sabor ela tem. Aguarde!

SEGREGAÇÃO RACIAL AMERICANA.


Enquanto conversávamos sobre racismo, meu viZinho comentou sobre uma fotografia que ele viu numa revista qualquer e que o deixou impressionado com a vergonhosa força do racismo em algumas cidades norte americanas, onde em alguns estabelecimentos comerciais, haviam grotescamente locais diferenciados para os clientes beberem água de acordo com a cor de pele.
Por coincidência vi a foto a que ele se referia, numa postagem sobre o racismo, e também discriminação contra gays,  no blog Muque de Peão de autoria do Luciano.
Eu particularmente acho que este tipo de assunto, que envolve discriminação de qualquer natureza, deve ser, combatido, debatido, publicado em revistas, jornais, blogs e qualquer outro veiculo insistentemente, até que se crie uma conscientização e novas posturas diante dessas atitudes segregadoras, que envergonham o mundo e o impede de crescer.

teatro apenas para pessoas de cor

O debate sobre discriminação racial nos Estados Unidos se acirrou, desde a absolvição de George Zimmerman, o hispânico que matou o adolescente negro Trayvon Martin. Ele, que era segurança comunitário, perseguiu o garoto que voltava para a casa do pai na periferia de Sanford e após uma disputa corporal, disparou contra sua cabeça. Martin morreu na hora.
Na época do veredicto, o presidente Barack Obama pediu a seus compatriotas que fizessem um "exame de consciência" com relação a seus próprios preconceitos. A teoria que impera na opinião pública norte-americana é de que, se Martin não fosse negro, seu algoz não o teria considerado "suspeito".

ENTRE 4 PAREDES.

Me diga uma coisa, seja sincero: Você acha que as relações entre pessoas do mesmo sexo, atualmente mostradas nas teles dramaturgias da TV, estão sendo divulgada excessivamente e de forma apelativa?
Mais uma perguntinha: Você acha que as cenas de troca de beijos que ocorreu entre os personagens Felix e Nico da novela "Amor à Vida", assim como o beijo entre as duas personagem Marina e Clara, interpretadas por Giovanna Antonelli e Taina Müller, na novela "Em família", são constrangedoras e por isto deveriam ser omitidas das cenas comum da novela, por se tratar de atitudes intimas e que só deveriam acontecer entre quatro paredes?
Foi o que eu ouvi de duas colegas, ontem durante o almoço, depois de uma terceira pessoa mencionar sobre o que ela achava estar sendo um avanço nos costumes morais e culturais da sociedade brasileira e ter provocado, não intencionalmente, uma celeuma de divergências entre o grupo que estava presente.
Mas o assunto se prolongou ainda por alguns minutos, onde uma delas se mostrou indignada, por assistir cenas deste tipo (beijos), passarem num horário nobre da TV, onde crianças circulam pelas salas assistindo um desrespeito daqueles, sem entender direito, do que se tratava.
"Eu não tenho nenhum problema quanto a isto.., por que isto, sempre existiu no mundo, mas prefiro ficar o mais distante possível disto tudo.." continuou a outra, apoiando as idéias da primeira colega e ao mesmo tempo tentando se parecer flexível e moderna ao que visivelmente ela demonstrava passar aos outros como uma atitude anti natural. "Um dia desses eu vi na rua, dois soldados da BM se beijando.., vocês acreditam na situação? Dois militares!.."
Outras pessoas ali presentes, mesmo que em silencio, demonstravam em seus olhares inquietos e forjados por uma certa timidez, opiniões que pareciam se dividir ora em expressões favoráveis ora condenáveis.
Quanto a mim, que não estava disposto a me estressar, me mantive como os outros em silencio, mas de contrariedade ao que estava sendo dito de forma tão ignorante e discriminatória, afinal discutiam sobre um beijo em suas diversas intenções, o que possivelmente elas desconhecem, mesmo a quatro paredes!

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