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CONHECENDO UM POUCO MAIS DE SÃO CHICO.


No Sábado passado, eu e duas amigas, fizemos um passeio até a Serra gaucha, entre as cidades de São Francisco de Paula, onde paramos para almoçarmos e depois seguimos para Gramado e Canela, com o objetivo de levar um grupo de quatro amigos sergipanos que estavam curiosos para conhecer Gramado, famosa não só por sua beleza que lembra uma cidade tipicamente suíça, mas também por carregar nas costa a fama de juntar muita gente famosa e por acontecer anualmente o festival de cinema.
Visivelmente o passeio mais bonito que fizeram nestes dez dias em que ficaram aqui no sul, mas também o mais caro, já que a cidade investe intensamente no turismo, aplicando preços bem acima dos utilizados nas cidade vizinhas e menos famosas.


Gramado não é mais a cidade que conheci há trinta anos atrás, nem poderia, pois cresceu, expandiu visivelmente sua malha urbana e viária, com o intenso movimento de veículos e poucos lugares para se estacionar, dificultando o acesso a outros pontos turísticos mais afastados do centro da cidade. É nos finais de semana e de inverno e com promessas de neve, que a cidade se torna mais bonita, porém intrafegável, causado pelo intenso fluxo de turistas que chegam de vários cantos do mundo e do pais, para visitar e se hospedarem na cidade.


Para as pessoas como eu, que não gosta destas muvucas urbanas, é interessante se hospedar em Canela, localizada a ( 8,8 km)-15 min. de Gramado pela Av. Das Hortênsias.
Menos badalada e movimentada do que Gramado e com preços hoteleiros mais em conta, Canela é uma opção a mais para quem tem menos no bolso. 
E se a procura é por um ambiente ainda mais tranquilo, São Francisco de Paula, ha (44,4 km)-47 min. de Gramado pela RS-235, é o ideal para um verdadeiro descanso reparador, disponibilizando acesso rápido as outras duas cidades.


POUSADAS:
São Chico oferece sofisticadas pousadas como: A Pousada do Engenho, além de outras mais acessíveis como: A Pousada Parque Das Cachoeiras e o Parque Das Cascatas.
No centro da cidade há opções de restaurantes econômicos como: A casa da Dinda (rodizio de galetos), o Restaurante Pasta Nostra (especializados em massas) e o Sabor da Serra (bufê livre com grelhados) na Av. Julio de Castilhos. Para quem aprecia carne, vários restaurante e CTGs oferecem o tradicional churrasco na vala.
A região central, na Avenida Getúlio Vargas e Julio de Castilhos se concentram as compras, como artigos em couro, lã e outros utensílios tropeiros. Próximo do centro tem o parque das cachoeiras, a 4 km do centro. 
A 75 km está o parque das cascatas, em Lajeado Grande. Para chegar, pegue a RS 020 até Tainhas, dobrar à esquerda na RS 453, seguindo até o distrito de Lajeado Grande.


LAGO SÃO BERNARDO:
Ainda nas proximidades do centro da cidade, você pode fazer um relaxante passeio as margens do Lago São Bernardo, cartão postal da cidade, com uma extensão de 1.900 metros e 5 metros de profundidade. Visitação permanente e gratuita.


CASCATA DA RONDA:
Conjunto de 5 quedas d'água em uma extensão de 5 km e uma altura de 100 m. O acesso a este local é feito por uma trilha nas imediações da cidade, que atravessa a mata nativa. Visitação permanente e gratuita.

MONUMENTO AO CARRETEIRO:
Localizado na Avenida principal da cidade, em homenagem aos carreteiros que movimentaram a economia local.
MONUMENTOS A CUIA E O NEGRINHO DO PASTOREIO:
Situados ao longo da Avenida principal, destacam a hospitalidade do povo gaúcho além das lendas e folclores da região.



LIVRARIA MIRAGEM:
Localizada na Av. Julio de Castilhos 603, de propriedade de dona Luciana Olga Soares, uma professora de mais de 60 anos, que transformou um sonho em realidade, com recursos próprios. Na livraria você encontra momentos de paz e tranquilidade, alem da hospitalidade de dona Luciana e seus funcionários.
Até o próximo passeio!

PASSEIO PELOS CAMPOS DE CIMA DA SERRA.

Eu saí neste dia, com a musica do Gilberto Gil, dentro da minha cabeça: "Vamos fugir, deste lugar Baby!.. A previsão marcava forte instabilidade, chuva, ciclone extratropical, mas mesmo assim, eu, Alba e Rolelita,  decidimos ir em frente nesta aventura e não nos arrependemos!


Foi neste inicio do mês de Fevereiro que eu e mais duas amigas, Alba e Roselita, decidimos fechar nossos últimos dias de férias, com um passeio cheio de aventuras e de belezas naturais, numa das regiões mais bonitas do Rio Grande do Sul, os Campos de cima da Serra e dar uma escapadinha até São Joaquim na serra catarinense, considerada a cidade mais fria do Brasil, que não conhecíamos. Nada foi planejado pois o roteiro foi brotando a medida em que chegávamos num lugar, ou ainda dentro do carro quando fomos abrindo nossas expectativas e as ideias foram surgindo.



Nosso objetivo não era a busca de pontos turísticos das cidades, mas andar livres por estradas que nos levassem para algum lugar.., para observar a natureza, a simplicidade  dos lugares e das pessoas por onde passávamos. Buscávamos talvez, essas coisas que estão se tornando tão raras nas cidades grandes e que nos deixa tão surpresos quando encontramos nas pequenas cidades e vilarejos do interior.



Saímos de Porto Alegre numa Quinta- Feira ensolarada (do dia 05/02/2015) pela manhã e retornamos no Sábado à tarde também com muito sol, mesmo com o serviço de meteorologia informando na Internet, um possível ciclone extra tropical formando-se na costa sul do país. Ufa, será que estávamos com má sorte e essa coisa nos atingiria?.. Acreditávamos que não, então jogamos-nos a própria sorte e em muitas aventuras surpreendentes, cujo o ganho foi a satisfação e a alegria pessoal!



Foram mais de 16 horas de ida e de volta, apreciando pequenos povoados, vilas de nomes estranhos, vales, roças, vilarejos escondidas entre colinas, plantações de maçãs, perfazendo uma distancia total de 1.176 quilômetros, cuja as cidades visitadas foram:


São Francisco de  Paula, onde paramos para almoçar no Restaurante Sabor da Serra. Cambará do Sul, onde visitamos o cânion Fortaleza, o centro da cidade e para aliviar o cansaço, dormimos na Pousada Pôr do Sol com boa infra- estrutura e um excelente cafe da manhã.




No dia seguinte nosso destino foi Jaquirana, cuja a estrada de chão pedregosa, parecia que estávamos num rali, mas  o desgaste foi compensado por todo o cenário feito de planaltos, campos verdes, açudes e o gado pastando na beira da estrada. 
No centro de Jaquirana, depois de admirar e fotografar a praça central e sua igreja de madeira, paramos para o almoço, um bufê simples, único aberto, com rodizio de churrasco por R$ 16,00.



Após um pequeno intervalo, seguimos para Bom Jesus, onde visitamos o centro da cidade e sua igreja matriz em estilo gótico.
Nosso próximo destino foi São Joaquim, a cidade mais fria do Brasil, em Santa Catarina, onde percorremos uma estrada secundaria de chão, que diminuiu mais de 100 km o trajeto, mas aumentou nosso cansaço, pelas condições difíceis da estrada.



Na cidade visitamos o centro da cidade e sua igreja matriz toda construída de pedra basalto, retirada da região e as esculturas dos profetas bíblicos e de Adão e Eva, na parte externa da Igreja.


Paramos para pernoitar na Pousada São Joaquim administrada por dona Belmira, uma simpática senhora de 84 anos, que adaptou sua casa, para receber pessoas que visitam a cidade, desde que uma nevasca, a muitos anos atrás, deixou visitantes desabrigados na cidade. A casa simples e sem calefação, obrigou-nos a dormir com edredons reforçados "o sonho dos justos".


Pela manhã, depois do farto café e fotos de recordações, seguimos viagem por outra estrada de chão, até São Jose dos Ausentes, onde no caminho, um súbito desejo na minha amiga Alba, de comer uma comida caseira, feita num típico fogão à lenha, contagiou a todos nós dentro do carro. Galinha à caipira com molho, sobre um arroz branco, dizia ela, dando água na boca em todos nós.


Pois foi num povoado, chamado Silveira, a mais ou menos uns 20 quilômetros da área central de São Jose dos Ausentes, que encontramos o Restaurante Sabor da Serra, com a tipica comida caseira, tanto sonhada por Alba e que se espalhou por nós durante o percurso da viagem, fazendo-nos acreditar que a força de um desejo, opera verdadeiros milagres na Terra.



A dona do restaurante, bonachona e muito simpática, em poucos minutos alterou o cardápio e nos serviu a típica comida sonhada, arroz branco, frango com molho, bifes empanados, feijão e saladas de vagem e rúcula, tudo fresquinho e feito na magia de um fogão à lenha. Nunca pensei que iria comer tanto neste dia por apenas R$ 20,00  e ainda com direito a sobremesas.


Depois caminhamos pelo centro da cidade de São José dos Ausentes, para fazer batermos algumas fotos, enquanto fazíamos a digestão. O retorno para casa, em Porto Alegre, se fez tranquilo durante o entardecer, com aquele típico cansaço de viagem, mas com a alma feliz, pelo o que aprendemos e trocamos no caminho.
Até o próximo passeio!




Noite fria em Canela

Sábado estava muito frio em Canela. Tratei logo de me esquentar na cama, quer dizer, no colchão que acomodei no chão do quarto. Uma garrafa de vinho tinto, um edredon de lã de ovelha ao som de uma TV que não se ajeitava, tinha vontade própria. Acho que ela somente sintonizou os canais, depois que caí em sono profundo.
Canela estava com poucos bares e restaurantes abertos e tão frio, que os próprios moradores se queixavam da noite. A sopa de capellete  oferecida num restaurante, dentro de um pão (italiano?..),  28 reais. Tem cabimento um preço desses para uma sopa, se um café colonial estava por 30? Acho que os capelletes eram de ouro. Desisti! Bebi somente vinho. Pela manhã encontrei meu carro com uma camada grossa de gelo.

Meu filho riu desta foto quando voltei pra casa e lhe mostrei. Não, ele riu de mim por ter tirado esta foto explicando que esta camada sobre a lata do carro é realmente água cristalizada, gelo!
Com o passar do dia, o Sol foi surgindo meio minguado, aquecendo tudo, embora um ventinho frio subjugasse a temperatura real.
Ainda pela manhã, depois do café com leite, mais o básico pão d água, presunto e queijo, deu para caminhar pelas ruas e tirar algumas fotos.


Gostei demais do jogo de luzes, na Igreja Matriz à noite. Os caras sabem como atrair os turistas com essas fantasias guardadas no sub. Muitos fotografavam a mudança de cores na fachada da Igreja, inclusive eu que depois me senti comprado por uma mentira.
Antes do horário de almoço, fui para São Francisco de Paula, lá eu sabia ter comida garantida por preços que não são um assalto no bolso das pessoas. Buffet livre com carnes grelhadas: 12 Reais. Agora sim falávamos numa linguagem universal e que todos entendiam, tanto que o restaurante lotou e ainda tinha gente fazendo fila na rua.


Depois do almoço, o sacrifício de sentar na praça e fazer a digestão, ver as pessoas passarem, tirarem fotografias, sorrirem. Mas tarde tive a ideia de ir até Cambara do Sul, visitar um dos cânons para completar o dia. 

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