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FOTOGRAFIA.

Tinha consigo uma dor que não acabava e reacendia-se em momentos inesperados, retorcendo suas entranhas, fazendo-o ver a vida, num preto e branco fotográfico, com detalhes cheios de contrastes luminosos, que surpreendia, que fascinava.
A vida com alegria, sabia ser solar, colorida, mas sob o efeito da paixão, tornava-se embriagada, cinza chuvosa, acolhedora, melancólica, um preto e branco com granulações que arranhavam, ardiam e ate fazia iluminar sua alma. Sabia que com a paixão, viria dor, esta dor que vem com a entrega, mesmo em preto e branco como numa fotografia.

TRINCHEIRAS.

Depois de muitas mensagens e ligações clandestinas no telefone celular, ele pensou se queria ou não arriscar-se naquela aventura-trincheira, que lhe parecia mais perigosa do que estar entre fogos cruzados. Era sempre assim, pensou consigo. Gostava dessas aventuras desconhecidas, que lhe arrepiavam os pelos dos braços e avolumava-lhe a calça.
O outro chegou com os olhos vermelhos e enfiou dentro dele, o que pensava ter de melhor, mas o que realmente o agradava, era aquele cheiro atraente de graxa e poeira de pneus.
Algo nele se descontrolava e então perdia o juízo, como um adolescente que solta pipa entre os fios de alta tensão ou que arrisca mutilar-se, para calcular a intensidade da dor. Esta foi a unica vez que se deram.

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