Semana passada ao passar pela rua Mãe Apolinária, no bairro Jardim Ipu em Porto Alegre, fiquei namorando o morro e suas duas pedreiras que hoje recebem o apelido de "As feridas do Morro Santana" cujo o nome é mais do que apropriado, por se tratar de um enorme buraco feito pela mão do homem alguns anos atrás sem a preocupação com a preservação ambiental e que hoje parece ser assunto da moda e todo mundo se preocupa e fala com a boca cheia de razões. Pouco se tem de informações a respeito deste lugar que a décadas atrás, serviu de exploração de pedras como objetivo de talvez...(calçar as ruas da cidade)?...Não sei, e não encontrei ninguém que soubesse me dizer.
As feridas ou cicatrizes, do qual uma delas recebeu o nome de seu explorador Asmuz, ficam no Morro Santana, o mais alto de Porto Alegre, de frente para a movimentada Avenida Protásio Alves, numa espécie de cartão postal para quem quiser ver o estrago ambiental. Os acessos até lá sofrem algumas dificuldades e alguns impedimentos como: Ruas estreitas e sem calçamentos por dentro de uma pequena vila, cujos próprios moradores informam para se ter cuidado com relação a assaltos já ocorridos no local. Algo do tipo: "Peça para subir e reze para descer". Outros caminhos foram fechados com algumas cercas de arames em função de um condomínio residencial em construção na base do morro, além de um portão em cima do morro sob os cuidados da UFRGS que proíbe a entrada de curiosos e cuja a liberação é somente para pessoas autorizadas pela instituição.
As feridas ou cicatrizes, do qual uma delas recebeu o nome de seu explorador Asmuz, ficam no Morro Santana, o mais alto de Porto Alegre, de frente para a movimentada Avenida Protásio Alves, numa espécie de cartão postal para quem quiser ver o estrago ambiental. Os acessos até lá sofrem algumas dificuldades e alguns impedimentos como: Ruas estreitas e sem calçamentos por dentro de uma pequena vila, cujos próprios moradores informam para se ter cuidado com relação a assaltos já ocorridos no local. Algo do tipo: "Peça para subir e reze para descer". Outros caminhos foram fechados com algumas cercas de arames em função de um condomínio residencial em construção na base do morro, além de um portão em cima do morro sob os cuidados da UFRGS que proíbe a entrada de curiosos e cuja a liberação é somente para pessoas autorizadas pela instituição.
O Morro Santana é o ponto mais alto da cidade, com 311 metros de altitude, ocupando uma área de 1000 hectares, sendo 600 pertencentes a UFRGS. Localizado em uma área bastante urbanizada, o bairro Morro Santana, está rodeado por grandes avenidas como a Av. Bento Gonçalves, a Av. Protásio Alves e a Av. Antônio de Carvalho, ocasionando problemas de ocupação irregular e falta de segurança. Representa um dos últimos remanescentes naturais da cidade, onde vivem em harmonia campos, lagos, cachoeiras e cascatas. Além disto, tem grande importância histórica por ter abrigado, em 1740, uma sentinela de propriedade de Jerônimo de Ornelas, o fundador da cidade de Porto Alegre.
UM POUCO DE HISTÓRIA:
O início da ocupação da região do Morro Santana está ligado à doação da sesmaria a Jerônimo de Ornellas e à fundação de sua fazenda. Em 1762, Ornellas vendeu sua propriedade. Dez anos mais tarde, o governador da capitania da Vila de Porto Alegre desapropriou a fazenda com o fim de renovação da demarcação para assentamento de famílias açorianas. Esta partilha gerou as chácaras produtivas que
ocupavam o Morro Santana até meados do século XX.
CASA BRANCA NO MORRO SANTANA |
Um dos principais sítios do Morro Santana eram as terras onde se situava a Casa Branca. Esta casa foi ponto de encontro de políticos e intelectuais. Durante a Guerra dos Farrapos, a morada serviu de quartel-general para as forças rebeldes.
Localizada onde é hoje a confluência das avenidas Protásio Alves e Antônio de Carvalho, a casa foi demolida em abril de 1972, mesmo com apelos e esforços do poder público no sentido da preservação do prédio como Patrimônio Histórico. Mesmo com a demolição, a Casa Branca ainda é lembrada pelos habitantes do bairro.
Nesta semana, navegando pela Internet encontrei o blog Porto Imagem, que traz um artigo escrito por Ricardo Haberland e que faz uma avaliação interessante sobre os 240 anos de Porto Alegre e seu crescimento como metrópole, baseada em alguns pontos positivos como: "A capital com um dos melhores índices de qualidade de vida entre as metrópoles brasileiras, a mais verde do pais, pelo numero de arvores plantadas, vida cultural rica, índices econômicos satisfatórios e alto poder de compra em consequência de uma renda alta perante outras capitais". Porem outro ponto a se considerar e desta forma entender como negativo, é que existe muita coisa a ser melhorada radicalmente nesta capital como por exemplo, a imensa orla do Guaíba a tantos anos ociosa do convívio social dos porto alegrenses, que receberam apenas um pequeno pedaço da imensa orla, como tira gostos, que é a Praia de Ipanema, sempre lotada e de acesso congestionado por veículos que ali circulam. Outra coisa que ele menciona no texto e eu concordo plenamente:
"..Porto Alegre é uma cidade privilegiada por ter morros altos. Toda cidade numa condição dessas, possui alguma estrutura para que as pessoas visitem o morro, todas cidades com morros têm mirantes – como Belo Horizonte, Florianópolis, e outras. – e muitas também têm opções de lazer nas alturas, e tudo isso com preservação e cuidados. Já Porto Alegre ignora solenemente seus morros, e o pouco que tinha, como o belvedere no Morro Santa Tereza, a cidade abandona. Vivemos como se não tivéssemos morros, como uma cidade plana qualquer..."
Um exemplo de desatenção dado aos morros de Porto Alegre, é o Morro da Policia, localizado no bairro Glória, onde se tem uma vista maravilhosa da cidade e que pode ser lido AQUI no Blog.
Um exemplo de desatenção dado aos morros de Porto Alegre, é o Morro da Policia, localizado no bairro Glória, onde se tem uma vista maravilhosa da cidade e que pode ser lido AQUI no Blog.
Muito interessante o post e as fotos...
ResponderExcluirMorei toda minha infancia no Ypu, ao pé desse morro e sempre tive uma enorme curiosidade para subi-o, mas nunca foi possivel..
Hoje não moro mais em porto alegre, mas ainda tenho essa curiosodade, caso algum dia pense em fazer uma ´´expedição`` ao topo, avise-me: bertolo@sinos.net
Abs
Interessante está colocação de que Poder Alegre vira-se de costas para os seus mortos, pois é comum de comentar que ela se vira de costas para o Rio Guaíba. Afinal, para onde vira-se Porto Alegre? Para o próprio umbigo ou para o seu ...
ResponderExcluirJogo de palavras, quase sempre vira poesia ou letra de musica. Não entendi sua colocação.
ExcluirAchei que era o unico a ter essa percepcao de porto alegre. Eu tenho 35 anos e ja subi algumas vezes, mesmo podendo estar em risco, alguns morros da cidade.
ResponderExcluirmas nunca entendi, como nossa cidade como voce falou nao da essa possibilidade a populacao. De explorar com paisagens lindas, o nosso outro lado da cidade. Infelizmente a cada dia que passa, me vejo morando menos em porto alegre, uma capital que ja desisti de entender... Pena.
Quando eu era ainda guri passei um fim de semana que ate hoje esta guardado na memoria e tambem em fotos, fizemos uma expedicao no morro Santana e acampamos na beira de uma lagoa que existe no alto do morro, foi memoravel, acho que rodos em Porto Alegre deveriam ter essa oportunidade.
ResponderExcluirAs pedreiras foram exploradas pelo Sr. Asmuz, com interesses financeiros, sem se preocupar com o meio ambiente. Me entristece as autoridades terem permitido essa devastação. As pedras estão no leito da freeeay!
ResponderExcluirAs "Feridas do Morro Santana" terão o seu apogeu em breve...
ResponderExcluirQuero conhecer lugares ai
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