Esta é uma briga feia e que provoca discussões sempre que se visita estes dois países e arrisca-se a fazer tal pergunta. Acho que diante de tantas explicações acerbadas, tanto por parte dos uruguaios quanto pelos argentinos, cuja a simpatia mutua não se afinam, é mais fácil descobrir quem nasceu primeiro, se foi o ovo ou foi a galinha.
A música do tango não tem uma origem muito clara. De acordo com estudos que não dispõem de documentação, o tango descenderia da habanera (estilo musical criado em Havana,-Cuba, nos meados do seculo 17) e que passou a ser interpretada nos prostíbulos de Buenos Aires e Montevidéu, nas duas últimas décadas do século 19, com violino, flauta e violão, trazido pelos imigrantes portugueses e espanhóis.
Nessa época inicial era dançado por dois homens, o que justifica o fato dos rosto virados, sem se fitarem e com movimentos agressivos como se fosse um duelo corporal.
Depois, já nos anos 1910, com o sucesso em Paris, onde sofreu importantes modificações como o uso do piano e mais qualidade técnica e melódica, foi aceito pela aristocracia platina.
O escritor argentino Jorge Luis Borges afirmou que por suas características o tango só poderia ter nascido em Montevidéu ou Buenos Aires. O bandoneon, que atualmente caracteriza o tango, chegou à região do Rio da Prata por volta do ano 1900, nas maletas de imigrantes alemães.
Não existem muitas partituras da época, pois os músicos de tango não sabiam escrever a música e provavelmente interpretavam sobre a base de melodias já existentes, tanto de habaneras cubanas, polcas europeias, como milongas espanholas e o candombe uruguaio. O que obviamente nos põe a pensar se o tango não nasceu desta mistura de ritmos culturais.
Não existem muitas partituras da época, pois os músicos de tango não sabiam escrever a música e provavelmente interpretavam sobre a base de melodias já existentes, tanto de habaneras cubanas, polcas europeias, como milongas espanholas e o candombe uruguaio. O que obviamente nos põe a pensar se o tango não nasceu desta mistura de ritmos culturais.
O Tango mescla o drama, a paixão, a sexualidade, a agressividade e é sempre triste. Como dança é "duro", masculino, sem meneios femininos e a mulher é sempre submissa.
O Tango foi considerado um Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 30 de setembro de 2009 e até hoje provoca discussões sobre quem o criou.
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