Neste Sábado pela manhã, o dia parecia que iria abrir e até surgiu alguns comentários de que abriria Sol a tarde. Ledo engano!., Aos poucos o céu foi escurecendo e nuvens trouxeram novas pancadas de chuva para cidade, baixando um pouco mais a temperatura. Alem da chuva, uma característica deste período aqui do sul, parece ter reaberto nos porto alegrenses, alguns momentos de introspecção forçada, baixando as taxas de Serotonina, alimentada pelos raios solares e responsável, por aquela alegria fundamental. No final de plantão entre colegas, ainda se comentou: Chuva, instabilidade politica e econômica e a idade pegando, a gente se sente um pouco sem saída e sem nenhuma paciência até para contar carneirinhos.
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A CHUVA EM POA SOB INTROSPECÇÃO,
A chuva cai forte, fazendo ruido sobre as folhas das arvores na rua arborizada, nas vidraças da janela, nos metais das chaminés e em folhas de zinco; Reacende tons nas paredes de cor creme, nos telhados de barro, no asfalto preto que ganha verniz novo. Por alguns instantes, pareço ouvir violoncelos tocando distantes...É a chuva que arrasta sons!
Caem gotas de chuva de nuvens cinzas, emolduradas por uma névoa branca, sombria e tristonha, como véu de noiva abandonado na calçada. Seu ruido denso, abafa outros ruídos, dando a impressão, de que nestes dias, tudo acontece de forma mais obscura e sem testemunhas, como nos discretos assassinatos que ninguém viu...
Mas a cidade não perde seu encanto com a chuva que cai por dias, semanas; Fica apenas mais lenta, misteriosa, terna e bucólica como colo de vó, bolo de fubá no café da tarde e um olhar distante para alem da imaginação, do tempo, da saudade, da introspecção... Acho que eu enalteço estes fragmentos, porque sei que um dia eles simplesmente partirão de mim, sem qualquer aviso!
Mas a cidade não perde seu encanto com a chuva que cai por dias, semanas; Fica apenas mais lenta, misteriosa, terna e bucólica como colo de vó, bolo de fubá no café da tarde e um olhar distante para alem da imaginação, do tempo, da saudade, da introspecção... Acho que eu enalteço estes fragmentos, porque sei que um dia eles simplesmente partirão de mim, sem qualquer aviso!
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