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NOSSO TUDO.


Fiquei pensando na dificuldade de nos mostrarmos por inteiro, mostrar nosso tudo, o que somos de verdade, como pensamos e agimos, nossos defeitos e virtudes, nossos fracassos sem sermos banalizados, caçoados, enfim... Eu me pergunto, se apostarmos na franqueza como um diligente da verdade, da honestidade, seria um passo para a liberdade ou arrependimentos? Será que tudo o que escrevemos num blog, por exemplo, é capaz de nos definir, mostrar genuinamente os mistérios de que somos feitos, ou é melhor se calar, fingir ser de palha, evitando assim, ser esmagados pela trupe dos iguais e de maior quantidade? Até quando?
Um cara importante disse, que quando se é franco sobre nós mesmos, rompemos paradigmas e isso quebra o gelo do entendimento e aí você está livre para ser franco sobre tudo e isso é socialmente útil no sentido da aproximação das diferenças. (Allen Ginsberg).
Uma colega de viagem, dona de um blog chamado "Olha seu Psicanalista" descreve num post o seguinte texto:
"Sabe seu psicanalista? As vezes eu tenho um tiquinho de medo. Medo não de nada grave. Medo de coisa simples. Coisa boba. De gente que se acha maior do que é. Meu medo (e é um medo terrível) é que as pessoas leiam esse blog pelo lado errado. Pelo post errado. Aquele que eu escrevi quando tava de saco cheio. Quando dormi com a bunda destapada. Que escrevi só por escrever".
E isto é uma verdade, somos guiados pelo medo. Medo de não sermos compreendidos, de sermos mal interpretados, medo de sermos nós mesmos e isto nos tira a chance da franqueza, por que é mais fácil sermos mentirosos com holofotes ligados. 

SENTIMENTOS INEXPLICÁVEIS DE AFETO.



Alguns sentimentos de afeto, surgem assim, num piscar de olhos, num estalar de dedos, na velocidade de uma gota d'água que cai e se espatifa no chão. Ultrapassa a compreensão e alguns valores estabelecidos pelos nossos conceitos de aceitação intelectual, de beleza e estética. Seja num gesto comum, num olhar, numa palavra escassa, num entortar de boca, que chama a atenção e te obriga a virar a cabeça num gesto involuntário, num olhar tímido e cuidadoso acompanhado de auto vigília. Quando nos percebemos, estamos de quatro e o que está a nossa volta, parece perder o excesso de importância.
As vezes nos desconforta esta sensação pela qual temos pouco domínio, que nos acende e nos desequilibra, que nos pondera impossibilidades e resfria, que alimenta nosso ego em pequenas doses homeopaticas de expectativas e noutros momentos de desesperança que resseca a boca. 

QUEBRANDO TUDO.


Nada mais gostoso do que quebrar uma taça com vontade e vigor!.. Mirar uma parede como alvo e lança-la ate se espatifar em dezenas de pedaços. Ás vezes me vejo quebrando quase tudo, simples objetos a minha volta, penso adquirir nesta violência imediata, um alivio de tensões. Eu termino por acreditar em reparações, me libertar do que já estava por se partir a algum momento.
Tenho uma segunda escolha, a de aguardar que os dias me mostre o melhor caminho, a melhor solução com paciência e civilidade, porem a demanda do tempo, me faz tomar medidas radicais, evitando ciclos que podem ser intermináveis, prorrogações que sempre retornam pro mesmo lugar.
Isto tudo me parece muito simbólico, já que a vida é carregada de símbolos incompreensivos, que também reagimos a eles simbolicamente. Você acha isto tudo uma doideira?
Quebro tudo para romper este ciclo estagnado, para desfazer este tempo ocioso de espera, este peso que me caleja as costas e transforma tudo num mal estar, mesmo que temporário. Quebro para expulsar a dor e me libertar. 

COMIGO NINGUÉM PODE


Quando ele comentou a beleza da folhagem que eu tenho sobre uma bancada na cozinha, lembrou em seguida de outra planta, que também gostava e achava bonita, mas que era venenosa. Depois completou pensativo, enquanto passava a palma da mão sobre o rosto: Eu sou uma "Comigo Ninguém Pode", por que comigo ninguém pode!.. Risos.
Estávamos por demais chapados e alegres depois daquele beque guardado a tantos meses na geladeira... Fiquei pensando que talvez fossemos plantas ou animais machos diferentes, que são obrigados pelas incidências de fatos, a crescerem tortos e marcados por um certo veneno natural que La doce, mas também amarga vita se encarrega de nos acrescentar.

ENTÃO EXISTE OU NÃO EXISTE, RACISMO NESTE PAÍS?


Não feche os olhos nem a boca para o racismo. Racismo é crime inafiançável e imprescritível e deve ser denunciado.

De todas essas balburdias, que se criam nas ruas, em ambientes públicos ou dentro de um transporte coletivo, onde pessoas de culturas diferentes transitam, movidas pelo stress e que não se conhecem; uma coisa tem me deixado mais esperançoso: As pessoas em geral, já estão percebendo certas atitudes que antes não tinha nome e hoje são identificáveis. O racismo e os comportamentos discriminatórias no nosso dia a dia, devem ser combatidos sem que nos calemos diante deste absurdo. Isto faz a gente pensar, e acreditar positivamente, que este mundo esta mudando para melhor!


O AVESSO É O MEU LADO CERTO.


Ser louco é fugir dos padrões convencionais, é não se encaixar em tudo aquilo que a sociedade diz ser normal e que você por obediência deveria seguir a rigor.
Mas você começa a ficar louco, quando passa a pensar, e pensar, e repensar e a questionar as informações que recebe do mundo e descobre que o caminho que deve seguir é o da sua escolha e guiado por suas paixões e verdades, não o caminho que a maioria das pessoas escolheram seguir por medo ou simples obediência.
Enlouquecer é ter um olhar diferente sobre tudo que te cerca, é descobrir que está no contra fluxo e o que de melhor existe em você é o seu avesso transgressor, que luta contra os seus próprios medos, mentiras, preconceitos, discriminações, ódio. Loucura é descobrir que o avesso, é o seu lado certo.

GUERRILHAS E PLACAS DE SINALIZAÇÃO.

Às vezes existe entre duas pessoas, uma deliciosa lacuna que se preenche de medo e de dificuldades e que acaba levando esta relação sem nome, para uma especie de namoro proibido, não assumido, temeroso, cheio de pitadas de impossibilidades, de brincadeiras disfarçadas e provocações morais com o objetivo de uma desistência...


Não seriam essas pitadas, o tempero que dissimuladamente resguarda seu sabor final? Quantas lutas terão de ser travadas antes que tomemos consciência de que não existe separação, que a guerrilha maior é a interna, com suas placas de sinalização duvidosas que nos mesmos criamos.

NÃO É O SHORTINHO, É O QUE ELE REPRESENTA.


Quando eu li e também ouvi, a grande quantidade de comentários, alguns inclusive de pessoas da minha relação, escrevendo nas redes sociais, frases tendenciosas e de repudio, ao protesto feito pelas meninas "burguesas" do colégio Anchieta, que se reuniram no patio da escola com cartazes em protesto a proibição de usarem shortinhos nas dependências  da instituição, porque desviava a atenção dos meninos e professores, eu juro que fiquei de cara e não pensei que isto viraria sopa de letrinhas num caldo de discussões. Muitos comentários na Internet diziam que se tratava de um protesto de quem não tinha o que fazer e que deveriam protestarem por coisas mais serias, como a má qualidade do ensino no país, que não é mais mérito apenas das escolas publicas, etc., etc., etc..

E eu fiquei pensando nas opiniões que se divergiam,  nos que acreditavam se tratar de uma luta em defesa dos direitos da mulher e nos que argumentavam ser algo sem fundamentação. Dai que percebi como as pessoas não repararam que esta atitude era apenas simbólica, por que representava muito mais do que a aceitação ou não de um tipo de roupa considerado pelas grande massas, como obsceno e que ofende os pudores da sociedade moralista, porque se trata de uma luta contra a diminuição e controle da liberdade das garotas e/ou (mulheres) de usarem aquilo que se sentem bem, como uma forma de se expressarem, sem que sejam responsabilizadas pelos descontroles emocionais dos outros e de toda uma sociedade machista e escrupulosa. É inaceitável que as mulheres sejam responsabilizadas pela distração ou desrespeito dos homens, em qualquer âmbito de convivência, (na escola, no trabalho ou na rua), pelas roupas que escolheram vestir. Não é o shortinho que incomoda, é o que ele representa na cabeça de cada individuo.
Será que se uma menina usando shortinho ou mini saia, for vista andando na rua e chamar a atenção de algum motorista tarado, que atropela meia duzia de pessoas numa parada de ônibus, será responsabilizada pelo acidente?.. Olha que não é de se duvidar que seja responsabilizada!

ABRA OS SEUS CAMPOS DE VISÃO.


Abrir uma janela imaginaria no tempo, é debruçar-se sobre ela, olhar para todos os lados que ela nos permite, com os olhos da lembrança e perceber quantas coisas mudaram a nossa volta e na nossa vida, no decorrer deste tempo. Outras, nem tanto, ficaram iguais, não evoluíram ao curso das novas verdades que vão surgindo, dando a sensação de que serviram apenas de preenchimento para alguns espaços que já não cabíamos mais, por termos nos tornado maiores. 
Rugas, cabelos brancos, alguns esquecimentos, diminuição da resistência e de atividades que antes pareciam que jamais surgiriam,  batem de repente como uma visita inesperada a nossa porta, sem pré anuncio de sua chegada, nos causando susto.
O tempo correu, na velocidade da luz, sem que tirássemos algumas duvidas ou obtivéssemos respostas para que finalidade viemos a este planeta.
E enquanto nos preocupamos com estas alterações físicas e mentais, que nos parecem ser o fim de nosso tempo, deixamos de olhar para dentro de nós e numa breve analise, constatarmos o que aprendemos e evoluímos de fato, com nossos erros e acertos, com aqueles equívocos que persistimos em arrastar pelo resto de tempo que ainda nos resta.
A vida nos põe a todas as provas de resistência, quer na amplitude física, quanto na emocional. Nos dá uma, duas, centenas chances, às vezes nenhuma de nos revisarmos como indivíduos, através de um segundo olhar, sobre o que nos parece imutável em nossos valores morais. Permitir-se mudar de ideia, é olhar a vida por todos os ângulos que a janela nos permite, é deixar de nos sentenciarmos as mesmices, abrindo-nos ao novo, ao que pode nos evoluir como pessoas.
Li neste blog um pequeno texto, que se chama "Janela" e que preenche a minha ideia, sobre isto.

"As janelas exteriores são símbolo da abertura interior. Uma janela é uma sugestão. Em si mesma pode até não significar nada de especial. Especial é o que ela desencadeia, trazendo-nos e levando-nos para lá dos nossos pontos de vista, deslocando os nossos patamares, alargando o nosso campo de visão".

ENTRE A CRUZ E A ESPADA.


Hoje, durante o trabalho, num encontro rápido com uma colega, começamos a conversar. Daí ela me confidenciou a sua sensação de desconforto, quando vê duas pessoas do mesmo sexo de mãos dadas, não importa onde for, (na rua, no Shopping,..) e que mesmo sabendo das mudanças comportamentais necessárias que vem acontecendo no mundo, para garantir a liberdade das pessoas e  suas diferenças, o que é justo, ainda assim o seu desconforto persiste.
Sente um desconforto que é maior do que ver famílias jogadas sobre as calçadas passando por privações; Inacreditavelmente maior, do que toda a roubalheira protagonizada pelos dirigentes deste país, em que somos vitimados e outras tantas violências que nos rodeiam no dia a dia e que parece tão normal aos nossos olhos vigilantes.
Esta sensação de mal estar, por questões que eu pessoalmente considero de menor importância, se comparadas a outras de maiores agravos, são dissidências de quem possui dificuldade de acompanhar as mudanças do mundo moderno, na medida em que percebemos essas desproporções morais.
Nossos preconceitos são muito mais profundos, do que as nossas próprias evidencias intelectuais. Quanto ao resto, cada um deve encontrar seus métodos pessoais de desfazer-se desses embates, que por vezes nos divide entre a cruz e a espada.

POR QUE DEIXO A TAMPA DO VASO SANITÁRIO ABERTA.

Eu não sei exatamente quando e porque mudei alguns hábitos na minha vida. Eles foram simplesmente acontecendo... Mas quando falo desta mudança, estou me referindo a coisas bem simples do cotidiano, que fazia e não faço mais e que me gerava um grande stress quando deixava de fazer, como: Minha compulsão por limpeza e por organização.
Fui daqueles fanáticos por dobrar milimetricamente camisetas dentro das gavetas e ainda padronizar por ordem de cores, simplesmente por fazer bem ao meu ego.
Louças, copos e panelas amontoadas em cima da pia, por exemplo, me fazia perder o sono e levantar na madrugada para deixar tudo lavado, enxugado e guardado na devida ordem, o que hoje me parece tão relevante e desnecessário.
Outras particularidades em mim, também mudaram. Meu semblante serio se tornou mais sereno, menos agressivo. Minha falta de paciência que gerava pequenas explosões internas de ódio, deram lugar a um despretensioso erguer de ombros e sair a passos.
Alguma mudança ocorreu, para que eu abrisse mão de um velho perfil  e reinventasse um outro, que não se sente culpado de apertar o tubo de creme dental no meio, que não se preocupa com pequenas bagunças, poeira nos moveis e nem com a tampa do vaso sanitário aberto. 
Alias, manter a tampa do vaso aberto, me soa como um premio, por estar ocupando um espaço próprio que eu crio as regras. Preciso vê-lo aberto para sentir que ainda estou no comando da minha vida e longe de insatisfações alheias.

SER GAY VIROU MODA?

Ontem uma amiga ao visitar-me durante a tarde para um café, me disse enquanto conversávamos, o quanto ela está surpresa com a quantidade de mulheres que estão saindo do armário, assumindo assim a sua sexualidade antes mantida em segredo ou pelo menos disfarçada.
Eu particularmente acho que os homens estão saindo do armário em maior numero do que as mulheres, mas isto é somente uma impressão minha, pois não tenho dados estatísticos sobre isto. Alias minha amiga disse uma frase, que eu tenho ouvido durante semanas: _Ser gay parece ter virado moda!
O que eu descordo em "gênero" e "numero".
Assumir a homossexualidade, ainda é nos dias de hoje, uma tarefa difícil por envolver todos os perrengues da aceitação da sociedade, mas como ser gay, não é uma opção e sim uma condição, está descartada esta possibilidade que me parece uma banalização da atitude das pessoas, que antes se escondiam por medo e hoje estão podendo se libertar.
Se ser gay virou moda, possivelmente será uma moda que permanecerá por muitas e muitas estações, aderindo cada vez mais seguidores pelo resto da vida, até se transformar em algo absolutamente comum entre as pessoas.
Outra coisa absurda que ouço das pessoas e a preocupação de que cada vez mais assistirão casais gays em shoppings, supermercados, restaurantes, vias publicas, de beijos e caricias calorosas desrespeitando as famílias. Isto com certeza não irá acontecer, da mesma forma que não acontece com casais héteros, por que existe locais apropriados para pegações como motéis, saunas, boates especificas tanto para héteros, quanto para gays e gente desrespeitosa independe da orientação sexual.

NADA É NORMAL OU NATURAL, ATÉ QUE NOS ACOSTUMEMOS COM O DIFERENTE.

Tô meio de saco cheio deste blá, blá, blá, e então este blog vai se tornando repetitivo demais, mas quando alguns representantes governamentais, apoiados por alguns segmentos da sociedade, precisam definir e assim criar uma legislação que conceitue o que é uma "família de fato", isso significa o quanto essas pessoas são ignorantes, imaturas e perversas , estigmatizando as minorias a ficarem excluídas, presas no anonimato e assim marginalizadas como sempre foram taxadas na sociedade.
A acirrada luta de impedimento contra a união estável entre pessoas do mesmo sexo, que lutam para constituir uma unidade familiar, é uma atitude covarde que subtraí a liberdade de qualquer ser humano de dividir sua vida com quem bem quiser e ser respeitado por isto.
O que parece não ser aceitável para essa gente preconceituosa e criadora de regras separatistas, é ver duas pessoas do mesmo sexo, numa relação respeitosa e assumida publicamente, frequentando os mesmos supermercados, shoppings, clubes, escolas, igrejas, que elas, pois isto gera desconforto colocando em risco seus supostos "direitos adquiridos" com outras pessoas de vida e hábitos diferentes que fogem dos padrões moralistas, criados por elas mesmas.
Eu costumo ouvir de alguns preconceituosos, que isto tudo não é normal ou natural, o que eu respondo a eles, que nada é natural ou normal, até que nos acostumemos com o que é diferente.

Mal educação

Semana passada fui a um almoço, onde um casal levou seu filho adolescente, que parecia estar tão esfomeado, que alem de ter servido seu prato com uma quantidade muito alem doque conseguiria comer, ainda se apoderou da garrafa de refrigerante sobre a mesa, colocando-a do seu lado numa outra mesa onde havia se acomodado. Sua ansiedade era tanta que de vez em quando, ele olhava para garrafa como se estivesse se certificando de que a bebida ainda estava dentro do recipiente e que não havia sido logrado. No momento da sobremesa, que eram alguns biscoitos recheados com goiabada, ele encheu as mãos desesperadamente, sem se importar em deixar ao menos alguns para os outros convidados ali presentes.
E eu nem preciso dizer que seus pais nada perceberam!..
Conviver com crianças e principalmente adolescentes mal educados é pra mim algo desesperador e capaz de provocar em mim, sentimentos secretos de sabotagem. Eles ultrapassam todos os limite da educação em defesa de seu próprio egoísmo nas barbas dos pais, que endossam ou fingem não ver as más atitude dos filhos, como se isto fosse uma coisa normal de criança ou de adolescente que não tem a minima noção do que estão fazendo. Mas se não sabem, oque eu duvido, é por que os pais não tiveram a consciência, a paciência, ou saco de ensina-los quando era necessário. Até porque educar dá mesmo trabalho e muita gente não se compromete com outros encargos pessoais, imagina  com a educação dos filhos que pode ser bem mais complicado. 
As outras pessoas que assistiam a todas as barbáries a sua volta, faziam olhares complacentes, envergonhados, impedidos de qualquer manifestação de critica para não serem apontados como, inoportunos, intransigentes e outros adjetivos negativos contra o egoísta que sabia perfeitamente o que estava fazendo, por que só estava preocupado em levar vantagem e passar a rateira nos outros.
Eu me pergunto toda vez que vejo isto, se estes pais não se flagram, da falta de educação de seus filhos, cuja a responsabilidade são deles e lhes cabe a autoria de ensinar, de por limites, de dar o minimo de educação e de como se portar diante das pessoas? Afinal se não sabem se portar diante de outras pessoas, imaginem em sua própria casa.
Numa outra ocasião, que era um jantar, o mesmo adolescente estava acompanhado de seu irmão e pai, que foram oportunamente  os primeiros a se servirem e então colocaram mais da metade da lasanha em seus pratos. Aos que se serviram depois, sobraram apenas migalhas e ao casal que sentou à mesa por ultimo, somente arroz e salada. Foi muito constrangedor!
Bom, se o pai foi capaz de participar desta ousada corrida egoísta com seus filhos e fingir descaradamente que nada havia acontecido, devo entender que necessitam  de ajuda.

O Sobrevivente do holocausto

Hoje pela manhã fazendo minha caminhada, nem sempre diária,  na praça em frente da minha casa, me surpreendi com a presença de um galo passeando garbosamente sobre a grama e olhar desconfiado para as pessoas que passavam por ali. Era uma recíproca troca de olhares curiosos, os das pessoas que estranhavam a sua presença e o dele que parecia estar num ambiente completamente estranho ao que deveria estar acostumado.
Fiquei curioso de encontra-lo solto e me perguntei quem teria deixado uma ave, em particular um galo, num lugar publico,  onde circulam tantas pessoas que se deslocam para o trabalho, faculdade, supermercados e também realizam caminhadas para gastar seus quilinhos extras, como eu. Seu dono, de hábitos exóticos estaria por perto, controlando a ave em um de seus passeios matinais?..; Afinal tem mania pra tudo neste mundo cujos direitos e liberdade são cada vez mais exigidos e ter um galo como animal de estimação, não seria uma grande surpresa!.._ pensei com meus botões.
Bem, continuei fazendo minha caminhada e quando comecei a sentir que meu limite estava chegando, depois de 40 minutos, resolvi voltar para casa pelo mesmo caminho. O galo ainda estava circulando pelo mesmo lugar enquanto um instrutor de auto-escola, tentava se aproximar sem assusta-lo. Quando passei por perto, era o meu caminho, o homem me comentou que ele e seu aluno o haviam solto do despacho da esquina onde encontrava-se amarrado por alguns barbantes e inacreditavelmente vivo.
Fiquei mais surpreso ainda. Existem despachos feito com animais mortos e que na maioria das vezes são sacrificados nas esquinas em rituais sangrentos, durante a madrugada e nesta região onde moro, pela riqueza de praças,  se torna um ambiente facilitador para estes sacrifícios religiosos, deixando os moradores revoltados quando se deparam com toda esta sujeira na beira das calçadas, na frente de seus portões. São velas, bebidas, doces e animais mortos que ficam dias se decompondo, criando moscas e doenças. 
Quanto ao Serviço de Limpeza Publica, muitas equipes fazem vistas grossas a este tipo de lixo, por questões culturais, muitos não gostam de mexer em coisas de caráter religioso. Vamos que eles peguem algum feitiço, não é mesmo? 
Existe a Lei 4114/07 votada e aprovada na Câmara Municipal de Porto Alegre e publicada no Diário Oficial, que proíbe depositar em passeios, vias ou logradouros públicos, rios, lagos, lagoas, riachos, córregos ou em suas margens, animais mortos ou parte deles sob pena ou multa de 50 a 150 UFMs.(unidade financeira Municipal) que agora em 2011  vale: R$ 2,6048 implicando em multas de R$ 130.24,00 à R$ 390.72,00.
Por outro lado, segundo a legislação Brasileira, nenhuma lei municipal ou estadual, pode sobrepor os desígnios da Carta Magna. Sendo assim, proibir religiosos Africanistas, Umbandistas e/ou Candomblecistas de realizarem ritos envolvendo despachos em rios, matas ou encruzilhadas o que fere o princípio de liberdade religiosa estabelecido no Artigo V da constituição nacional.
Mais uma vez o cidadão contribuinte fica submetido a leis mal elaboradas que se desencontram nas diferentes instancias e não fornecem os devidos subsídios  para execício de seus direitos e cidadania. Mas voltando a historia do galo, é inacreditável ter sobrevivido.

Promessas são dívidas?

Tenho alguns planos, que aprendi a não revela-los antes de encaminha-los, de pô-los em pratica. É verdade!., isto é uma teoria que virou regra, pois na maioria das vezes funciona como uma medida de segurança, no caso de eu mudar de ideia, de descobrir que não era bem o que eu queria, de ter outros motivos que me impeçam de conclui-lo, já que na vida surgem tantos empecilhos, imprevistos... Coisa mais frustrante, ter planos, sonhar com eles, falar deles e não realiza-los. Lembro-me da história de um amigo que sempre falava pras pessoas do seu projeto de viajar pelo nordeste, com uma mochila nas costas. No tempo em que mochila nas costas era moda e conhecer o nordeste um feito corajoso. Ele falou tantas vezes nisto, que as pessoas passaram a lhe cobrar a tal aventura, sempre que o viam. O tempo foi passando e nada acontecia. Um dia já sem muita vontade de ir, por que até os projetos também tem prazo de validade emocional e desconfiado de estar sendo desacreditado,  foi obrigado a arrumar as malas e ir na marra, de tanto que lhe perguntavam sobre o tal projeto. Viajou mais por pressão externa, do que por vontade própria. Devia isto para as pessoas a quem falava frequentemente. Devia mais aos outros, do que pra si mesmo esta conquista que já tinha perdido metade do sabor inicial.
Portanto eu fico cuidadoso para que minhas palavras ou intensões pessoais, não se transformem aos olhos dos outros, numa promessa impagável. As vezes não é esta a intenção, mas acaba virando, por causa das expectativas, empolgações, ansiedades e exacerbações geradas. É preciso cuidado para que sonhos não virem obrigações desnecessárias.

Entrando na linha

No plantão passado um colega passou a mão na minha cabeça, dizendo:
_Agora sim, tá com cara de homenzinho! Embora esta observação paressesse simpática, apresentava também suas subjetividades alinhavada em conceitos de um evangélico que obviamente discordo dele.
Ele estava se referindo ao meu novo corte de cabelo já modificado à cerca de um mês, do qual ele ainda não tinha visto. Depois de usa-lo por muito tempo comprido, muitas vezes amarrado, em razão do meu trabalho e onde ouvi de alguns colegas as mais diferentes críticas negativas e alguns poucos elogios, decidí mudar por que já estava enjoado. Mas oque me fez corta-lo, foi muito mais a necessidade pessoal de modificar-me do que a  aceitação ou não das pessoas. Acho que sou daquelas criaturas que acreditam que o externo pode interferir de alguma forma no interno, quando as coisas não vão bem e eu precisava naquele momento me  ver diferente. O ruim desta alteração visual, é que deixei de ser confundido com um artista. Isto sempre acontecia. Passei do alternativo contemporâneo, para o comum socialmente aceitável. 
Mas o mundo é assim mesmo, algumas regras se apoiam em estereótipos  e não mudam nunca, vão se cristalizando em opiniões que os "homens de bem" sempre adotam para não saírem da linha,  mas antes mesmo que voltem a se acostumarem com esta normalidade diante dos olhos, minha ansiedade já tratará de fazer suas mudanças novamente. É só uma questão de tempo, aliás de espirito.

Apropriação da caneta esferográfica

Uma das coisas compensadoras de se entrar num banheiro cheirosos e bem decorado de um restaurante chique depois de se aliviar, é encontrar uma caneta esferográfica dourada sobre o balcão de granito do lavabo, bem no cantinho, quase escondida.
Você tem a sensação de que foi deixada ali de propósito para você e que não foi apenas uma questão de sorte tê-la achado, assim como um azar para quem a perdeu. Ela é um alvo forte de seu interesse, um alvo incontrolável
Você disfarça, seca as mãos, arruma os cabelos, e a toma para si e quando volta para a mesa entre amigos, tem aquele mal estar de ter cometido um delito, uma apropriação indevida e que todos na sua volta estarão sob uma suspeita velada por sua culpa e que de repente os músicos vão parar de tocar e falarão abertamente no microfone que se alguém encontrou uma caneta no banheiro, queira devolve-la. O medo maior é que eles saibam com quem está e isto seria o fim de sua noite, com a revelação pública de uma desonestidade sua.
Na hora de pagar a conta e ir embora, sobra a angustia de ser conduzido pelo FBI ou por uma equipe psiquiátrica numa camisa de força.

Uma possibilidade

Sem Internet e TV à cabo, me deito na cama e percebo que esta noite é um bom momento para me virar num lobisomem, deixar o quarto na penumbra e as janelas semi abertas, enquanto o silencio invade tudo. Viver sozinho, possibilita infindáveis criações, mesmo com o caminhão de lixo barulhento parando em cada esquina, lá embaixo.

Conan o Bárbaro.


O caso de adultério do então governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, divulgado na mídia Internacional, levanta a certeza de que além da traição, as pessoas em geral não estão nem ai para o uso da camisinha como um método seguro de evitar doenças sexualmente transmissíveis, além de outros transtornos não esperado, como uma gravidez fora do casamento. 
Muitos estudos realizados defendem a tese de que a falta de prevenção ocorre nas camadas menos favoráveis economicamente e de pouco acesso à informações, o que parece ser uma grande mentira em se tratando de fatos que se tem conhecimento.
Desde os tempos idos, a sociedade convencionou por questões culturais, que era de responsabilidade da mulher o controle sobre a concepção e desta forma administrar também os métodos anti-conceptivos nas relações dentro ou fora do casamento. 
Eu lembro ainda de muitas amigos se queixarem que suas mulheres não paravam de engravidar, como se isto fosse uma responsabilidade apenas delas e não conjunta, assim como outros, que constituíram uma porção de filhos espalhados por este mundo, como se isto fosse motivo de orgulho e um cartão de visitas para sua masculinidade. Acho isto o fim!.
A verdade é que os tempos mudaram e hoje mais do que a preocupação de uma possível gravidez, devemos estar atentos para situações que colocam a vida em risco como a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis e quem não é precavido, faz parte do que chamamos de "Grupo de Risco". 
Casais que não pautam a importância da prevenção, como um elemento seguro e necessário para evitar possíveis surpresas e por que não dizer, colocar suas vidas num jogo de roleta russa, não são conscientes e disponibilizam suas vidas e a dos parceiros a mercê de toda a sorte. O governador Schwarzenegger que tanto avultou em sua campanha eleitoral a importância do casamento como uma instituição respeitável e santificada, digna de um republicano, joga merda no ventilador ao ter um filho com a empregada de sua casa, o que acabou com seu casamento de mais de 25 anos com a violência de um "Conan o Bárbaro". Sua esposa não tinha mais nada a fazer,  além da decisão de cair fora deste jogo de azar. 

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TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...