Quando ele comentou a beleza da folhagem que eu tenho sobre uma bancada na cozinha, lembrou em seguida de outra planta, que também gostava e achava bonita, mas que era venenosa. Depois completou pensativo, enquanto passava a palma da mão sobre o rosto: Eu sou uma "Comigo Ninguém Pode", por que comigo ninguém pode!.. Risos.
Estávamos por demais chapados e alegres depois daquele beque guardado a tantos meses na geladeira... Fiquei pensando que talvez fossemos plantas ou animais machos diferentes, que são obrigados pelas incidências de fatos, a crescerem tortos e marcados por um certo veneno natural que La doce, mas também amarga vita se encarrega de nos acrescentar.
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