Aos onze e dez anos de idade, eu me minha irmã, éramos as crianças mais cruéis da rua onde morávamos. Atraíamos a atenção de alguns amiguinhos da vizinhança para o nosso pátio e torturávamos somente para sentir prazer. Claro que pegávamos os mais franzinos e inocentes que aceitavam nossos convites para brincar, curiosos com a nossa mentira de um brinquedo novo.
Levávamos a vitima para o fundo do pátio, vendávamos seus olhos, amarrávamos seus pés e braços nas goiabeiras e daí iniciávamos as seções compostas de puxões de cabelos, beliscões, formigas nos pés, comer frutos podres caídos das árvores e banhos de agua fria.
Inventávamos uma história qualquer que só nos sabíamos e então motivávamos as torturas fazendo perguntas insistentes que a vitima evidentemente não saberia responder. Quando a soltávamos, alertávamos que se falassem alguma coisa para alguém, da próxima vez seria pior, muito pior!
Levávamos a vitima para o fundo do pátio, vendávamos seus olhos, amarrávamos seus pés e braços nas goiabeiras e daí iniciávamos as seções compostas de puxões de cabelos, beliscões, formigas nos pés, comer frutos podres caídos das árvores e banhos de agua fria.
Inventávamos uma história qualquer que só nos sabíamos e então motivávamos as torturas fazendo perguntas insistentes que a vitima evidentemente não saberia responder. Quando a soltávamos, alertávamos que se falassem alguma coisa para alguém, da próxima vez seria pior, muito pior!
Um dia minha irmã veio com a história de que poderíamos ser presos se fossemos descobertos e achava que deveríamos parar de vez. Então por medo, deixamos nossos dias de criminalidade de lado. Na verdade não tínhamos nenhum conhecimento ou orientação moral sobre este tipo de violência e seus malefícios, embora soubéssemos que estávamos fazendo algo errado e que poderíamos ser punidos por isto.
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