É, foi na estrada que cruzei por eles, um grande bando de marrecos brancos, havia mais de cinquenta deles, com seus olhinhos redondos a me observarem desconfiados de dentro de um lago desconhecido. Os marrecos e eu temos esta relação de desconfiança recíproca à espera de um posivel ataque de surpresa. Apesar de não serem agressivos com os gansos, me causam certa aflição que só alivia depois de imagina-los assado num refratário enfeitado com frutas e farofa de milho temperada. Este é um recurso que uso, para firmar minha superioridade sobre eles.
Tenho alguns conhecidos cujo a atitude, o movimento dos olhos, e o tom da voz, me lembram de marrecos. Estes não adianta imagina-los assado num refratário, por que simplesmente não me apetecem e me perecem mais inofensivos.
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