exercícios emocionais.

Na disciplina de Relações Interpessoais no Trabalho, a professora reuniu toda a classe num semi circulo, onde instruiu para que cada um dos alunos dissesse seu nome, onde trabalhava, enfim o que cada um se permitisse falar e depois escolhesse um animal pelo qual se identificava naquele momento, justificando  depois numa unica palavra o motivo de sua escolha. 
Bom, entre tantos gatos, cachorros, pássaros, cavalos e um único urubu que surgiu inesperadamente, escolhi o camaleão que achei mais parecido com meu momento atual, por sua polivalência e facilidade de modificar-se com as diversidades naturais apresentadas pela vida. Claro que a palavra escolhida por mim e que justificava a escolha do animal, foi polivalência, o que me veio a cabeça naquele momento. "Camaleão-polivalência", não sei se combinaram pois nem tudo aparenta ter sentido nas nossas escolhas...
Entrando no terreno das analogias, cada um de nós possuímos interiormente, uma  fauna a nossa disposição e que pode ser comparada e modificada aleatoriamente de acordo com o nosso momento. Se hoje me sinto um pássaro, amanhã quem sabe uma formiga, um tigre, um peixe, um abutre... Gosto desses jogos emocionais, que dão aquela sacudidela necessária no nosso interior por vezes deixado de lado e que voltam a despertar nesses exercícios prazerosos em forma de uma grande brincadeira. Lembrei depois de um pensamento de Charles Darwin que aprecio muito: "Não é o mais forte da espécie que sobrevive, nem o mais inteligente. É aquele que se melhor adapta as mudanças". 

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