São exatamente cinco horas e cinquenta e um minutos, hora que resolvi escrever este post. Devo ter acordado por volta das quatro horas e qualquer coisa, com o Chico me olhando de olhos arregalados e eu com fortes dores nas costas. Depois de me mexer com cuidado, sentar e posicionar-me de barriga sobre o colchão, esticando os braços para baixo ao longo do corpo, me proporcionou uma rápida e considerável melhora da dor que venho sentindo desde as dezoito horas e trinta minutos de ontem, quando terminou meu ensaio com os músicos.
Esta posição corporal que tomei, talvez seja uma forma de alongar as hérnias da região lombar, descomprimindo-as e diminuindo consideravelmente a dor que começa a irradiar para os trocânteres, aqueles ossos redondos que ficam na base superior do fêmur.
Durante o dia faço minhas curtas e modestas caminhadas como posso, para não me entrevar de vez, e passar para a lastimável categoria dos dependentes. Na minha idade, facas e bisturis, nem pensar! Agora é quase seis e meia e o dia ainda não clareou, posso retornar pra cama, aproveitando o que restou da noite.
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