Hoje, dia ensolarado, bares cheios, pessoas sentadas em volta das mesas nas calçadas, eu e duas amigas fomos dar uma olhada na Feira do Livro na Praça da Alfândega, que estava impossível de se visitar pelo congestionamento de pessoas, impossibilitando qualquer aproximação dos estandes. Depois fomos dar um role até a Bienal instalada nos armazéns do Cais do Porto, igualmente intransitável e com deficiente sinalização.
Mas o que mais me incomoda nestes eventos realizados em Porto Alegre, não é só a multidão de pessoas que tem por hábito caminhar a esmo, ou serem conduzidos pelo fluxo cego da multidão, mas o despreparo dos funcionários para anfitrionar os visitantes nestes eventos, mostrando-se igualmente vagos, perdidos no tempo e espaço e com aquela expressão "Mas o que eu estou fazendo aqui?".
A praça de alimentação, então nem se fala; Atendimento confuso, opções restritas, filas intermináveis, mesas mal distribuídas e sujas, com presos fora da realidade e clientes sem saco. Eu me pergunto o que falta para um gerenciamento mais organizado nestes eventos em PoA.
Quanto a Bienal em si, que este ano trouxe como proposta a apresentação de obras que refletem a noção de território à partir das perspectivas geográficas, políticas e culturais, me pareceu vaga na apresentação de trabalhos expostos, de modo a não sintetizar uma comunicação, sensitiva e clara com o tema. Pelo menos pra mim, pareceu faltar algo.
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