A festa de Nani Sexy.

A animação feita por meu colega de curso, dentro do ônibus, no retorno de Montevidéu para Porto Alegre, fez o maior sucesso, constatado pela alegria e muitas gargalhadas de todos presentes, inclusive eu. A figura de um homem fazendo humor travestido de mulher, parece sempre provocar este comportamento de liberação das pessoas, que certamente não seria o mesmo se não fosse um teatro com o objetivo de provocar risos.
Este estereótipo da bixa louca, afetada, cheia de trejeitos afeminados e exageros posturais é a divisa limítrofe que distancia a fantasia da realidade em que vivem os gays na atualidade e que lutam pela garantia não só de seus direitos, como pelo respeito ao que são na sua totalidade. A brincadeira foi ótima, mas eu não deixei de pensar também sobre isto.

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