Ainda ontem eu e minha mãe convessavamos sobre pessoas que nos procuram apenas por interesses pessoais, (e que não são por saudades da cor de nossos olhos, de saber como estamos vivendo ou simplesmente por vontade de estar em nossa companhia para uma converssa descompromissada de velhos amigos).
Minha mãe tem pelo menos vinte anos vividos na minha frente e quem sabe o dobro de surprezas e decepções vividas, que a deixaram tão pacificamente silenciosa diante de atitudes humanas interesseiras, que parecem se estender não só de hoje, mas desde que o mundo é mundo e escorrega em seus proprios conceitos duvidosos.
Minha mãe ainda é lucida, afetuosa, mas não esperançosa de que isto algum dia mude; Alimenta sua vida com sentimentos de gratidão e reconhecimento os poucos que a procuram numa atenção merecida, atraves de um simples alô, um recado, uma pequena visita saudosa.
Com o passar do tempo, percebemos que o numero de amigos verdadeiros e interessados pelo que somos e não pelo temos para oferecer, é inversamente proporcional ao numero de velinhas que se apaga a cada ano. Ela demonstra certa tranquilidade e absorção positiva destas lições que obteve da vida em que eu apenas estou começando a exercitar.
Com o passar do tempo, percebemos que o numero de amigos verdadeiros e interessados pelo que somos e não pelo temos para oferecer, é inversamente proporcional ao numero de velinhas que se apaga a cada ano. Ela demonstra certa tranquilidade e absorção positiva destas lições que obteve da vida em que eu apenas estou começando a exercitar.
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