DORES FANTASMAS


Eu deveria escrever neste espaço, um texto que falasse de: [...Uma larga cadeira de couro marrom giratória, um pedaço de espelho colado na parede, uma maquina de cortar cabelos barulhenta, um longo avental branco  sobre o meu corpo e um homem gordo de bigode preto com cara de português insuspeitável...],     mas ainda não encontrei palavras adequadas para isto. Falar e escrever tem pesos e medidas que se distanciam pela falta  de olho no olho que propiciam algumas trocas diretas. Alguns pesadelos não desaparecem com o tempo, ficam  apenas adormecidos em sub-linhas da memoria e voltam a dar aquela sensação de dor fantasma, quando o tempo está para chuva.

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