Radical, eu?

Há mais ou menos 20 dias atrás, recebi por e'mail de minha chefe, um convite para sessões de fotos junto de outros colegas uniformizados, numa data e local previamente marcados, com a finalidade de montar material para confecção de um livro que tratará sobre a (criação/ implantação/ evolução) do serviço pré- hospitalar em Porto Alegre.  
Segundo ela, o livro será pioneiro e registrará os fatos históricos, desde a implantação do serviço  aos objetivos até agora conquistados.
Eu fiquei pensando sobre o convite e conclui que particularmente não me sentiria bem participando deste evento, e muito menos vendo minha cara estampa mais tarde nas páginas de um livro, cujo a história provavelmente não fará jus a verdade, mas sim floreios da realidade, favorecendo uma minoria que  desconhece as reais dificuldades do serviço  e seus erros operacionais tantas vezes discutidos e ainda vigentes por corporativismo  e interesses políticos. Me sentiria traindo à mim mesmo e   minhas convicções, participando deste teatro sectário cujas as vozes de quem realmente carrega o serviço nas costas e ouve as queixas mais duras da sociedade, jamais será mostrado. Espero que me esqueçam!

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