Na tarde em que fiz o passeio pelo Guaiba, fui um dos primeiros a entrar no barco, depois de aguardar na fila. Isto me possibilitou a escolha de um lugar que achei mais adequado para me posicionar e poder olhar os lugares interessantes e tirar fotografias. Depois de algum tempo um homem, também passageiro, se aproximou meio inquieto a onde eu permanescia de pé, dando-me a impressão de que parecia desconfortável. Tentei dar-lhe mais espaço mesmo o barco estando quase vazio, mas parecia não ser este o problema. Então puxei algum assunto sobre os coletes salva-vidas e ele com aquela expressão de "Não tô nem ai para o que estou ouvindo", me deu uma olhada como se fizesse alguma avaliação qualquer e deu as costas saindo em outra direção. Fiquei pensando sobre alguma destas atitudes estranhas que as pessoas tomam e a gente ainda fica com a sensação de estar devendo à elas. Por certo eu não era a pessoa interessante do qual ele gostaria de manter uma conversa após sua rápida avaliação com o olhar, talvés ele pensasse que meu objetivo real não fosse falar sobre coletes salva- vidas, embora fosse. Talvés não lhe interessasse falar sobre isto e daí é possível se fazer uma relação interminável de possibilidades. Mas o que me deixou de cara é que algumas pessoas tem por costume tomarem estas atitudes de virem avançando o espaço físico dos outros, como se não as vise, como se as pessoas estivessem invisíveis a o seu raio de visão, ou não tivessem qualquer importancia, se achegam sem pedir licença e quando se puxa algum assunto ou a cumprimentamos, te lançam um olhar do tipo: "Há você estava ai, mas também não quero tomar conhecimento da sua existência". Não fazem nenhum esforço para serem amáveis, quanto menos educados. Voltei a tirar minha fotos e fiquei alguns minutos revisando minhas atitudes, achando que talvés eu tivesse exagerado em alguma coisa e também alguma opinião errada à respeito, mas acredito que não.
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