Depois de muitas tentativas frustradas, para conseguir via Internet uma senha que eu deveria depois trocar por um ingresso de entrada no show "Duos brasileiros" desta Sexta- feira as 20h., no Salão de Atos da UFRGS, eu decidi pelo risco de ir assistir ao ensaio aberto na Quinta- feira, pois este não havia a necessidade de ingresso e me permitiria ao menos ter uma ideia do como seria o show, caso não conseguisse vê-lo. No final, a sorte foi minha aliada e consegui facilzinho, facilzinho, três ingressos para assistir ao show e também já assistir ao ensaio uma noite antes, que diga-se de passagem, estava muito, mas muito bom!
A proposta deste mês de Outubro pelo projeto Unimúsica da Pró-Reitoria- UFRGS, foi de colocar no palco juntos nada menos que, Ná Ozzeti com seu vasto curriculo como cantora e compositora que eu já conhecia de outras apresentações, com André Mehmari no piano; Mônica Salmaso que eu não havia assistido em nenhuma apresentação ao vivo, mas que tenho a maior admiração por seu trabalho, técnica vocal e afinação indiscutível ao lado de Teco Cardoso saxofonista e flautista renomado; Izabel Padovani que foi pra mim a surpreendente revelação pela sua grande qualidade musical e o fato de não conhecer seu trabalho e a o lado do baixista gaúcho Ronaldo Saggiorato.
O Show:
Bem, eu não preciso dizer que o show estava magnifico e a plateia os aplaudiu de pé após cada musica. O encontro dos seis musicistas foi o casamento perfeito na arte de tocar e cantar, costurado de excepcional entrosamento, harmonia e sensibilidade, proporcionando aos presentes, momentos raros da melhor musica contemporânea brasileira.
O Repertório:
As musicas escolhidas para o repertório do show, foram entre outras as indiscutíveis: Gabriela- de Tom Jobim; Pra Que Discutir com Madame- de João Gilberto; Canto Em Qualquer Canto- de Ná Ozzeti; Minha Palhoça- de J.Cascata; Baião De Quatro Toques- de Zé Miguel Visnik; Casamento De Negros- de Violeta Parra; O Ciume- de Caetano Velosos; Felicidade- de Lupicínio Rodrigues; Pés No Chão de autoria de Maria João e Mario Laguinho, cuja musica soa como improviso vocal, mas possui letra em forma de jogo sonoro delicioso e sofisticado. Esta ultima, interpretada belissimamente por Izabel Padovani que você pode ouvir aqui e Mônica Salmaso durante a noite de ensaio e no espetáculo.
Bem, eu não preciso dizer que o show estava magnifico e a plateia os aplaudiu de pé após cada musica. O encontro dos seis musicistas foi o casamento perfeito na arte de tocar e cantar, costurado de excepcional entrosamento, harmonia e sensibilidade, proporcionando aos presentes, momentos raros da melhor musica contemporânea brasileira.
O Repertório:
As musicas escolhidas para o repertório do show, foram entre outras as indiscutíveis: Gabriela- de Tom Jobim; Pra Que Discutir com Madame- de João Gilberto; Canto Em Qualquer Canto- de Ná Ozzeti; Minha Palhoça- de J.Cascata; Baião De Quatro Toques- de Zé Miguel Visnik; Casamento De Negros- de Violeta Parra; O Ciume- de Caetano Velosos; Felicidade- de Lupicínio Rodrigues; Pés No Chão de autoria de Maria João e Mario Laguinho, cuja musica soa como improviso vocal, mas possui letra em forma de jogo sonoro delicioso e sofisticado. Esta ultima, interpretada belissimamente por Izabel Padovani que você pode ouvir aqui e Mônica Salmaso durante a noite de ensaio e no espetáculo.
O Ensaio Aberto:
Eu ainda não havia participado de ensaios aberto ao público e achei por demais interessante, pela oportunidade de se conhecer a construção de arranjos, harmonia vocal e alguns improvisos necessários na montagem de um espetáculo. Além disto parece surgir entre os músicos e a platéia que os assiste, uma certa cumplicidade do tipo, quando é mostrado os segredos de uma boa receita antes do prato ficar pronto. Nestes momentos (de exercício musical), nada é definitivo e por isto é ensaiado varias vezes uma mesma musica na busca da perfeição final. Isto termina por oferecer uma gama de interpretações em vozes e tons diferentes que acaba enriquecendo quem ouve e gosta de boa musica.
Às vezes tudo parece estar pronto, mas um pequeno detalhe, faz com que a musica ou a letra perca ou ganhe uma valorização maior e necessária, o que é preciso rever, ajustar, produzir novos efeitos. O ensaio aberto passa ser não só um prolongamento antecipado do que será o show, mas uma continuidade dele, um show à parte.
Como disse Mônica Salmaso sentada no chão do palco, ao lado dos outros músicos, num papo descontraído conosco da platéia. "A gente combina, combina e na hora do show descombina tudo do que foi combinado!" Risos.
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