Hoje saindo do edifício onde moro, depois de abrir a porta do elevador, senti aquele cheiro forte de perfume Lancaster, que nem sei se ainda existe no mercado para venda e se existe deve ter baixado de posto por sua fama de perfume extremamente forte e usado por boêmios de conceitos duvidosos. Era desta forma que minha família relacionava o perfume a pessoa. Lembro-me de seu cheiro forte desde os tempos da adolescência quando ganhei um vidro e me perfumava excessivamente com sua essência e minha mãe reclamava do cheiro.
Os tempos são outros e acho que não só caiu de moda pela substituição de outras fragrâncias mais modernas, como também se eternizou na lembrança das pessoas que viveram nos anos 60 e 70, junto com a aparecimento do jeans nos meados dos anos dourados.
Cheiros como o Lancaster, do Almíscar Selvagem e do Patchouly, ficaram gravados na memoria olfativa e emocional de quem os usou ou conviveu com o seu cheiro, marcando personalidades subjetivamente como forma de vida e de atitudes de uma época.
Muita gente que usava o Patchouly, acreditava que sua fragrância era feito da maconha, assim como o Almíscar do sêmen de um bode oriundo de Malta. É claro que isto não é verdade. Hoje temos tantas fragrâncias à nossa disposição, que até nos confundimos com os diversos cheiros que por vezes são tão similares.
Uma coisa eu sei, mesmo depois de muito tempo e de saírem de moda, estes perfumes são inconfundíveis até hoje.
Uma coisa eu sei, mesmo depois de muito tempo e de saírem de moda, estes perfumes são inconfundíveis até hoje.
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