O projeto de lei que promove mudança na Lei Geral de Acesso à Informação está em tramitação no Senado, na Comissão de Relações Exteriores. Durante a tramitação na Câmara, os deputados mudaram o texto que, agora, prevê que todos os documentos considerados ultrassecretos terão que se tornar públicos após 50 anos. Inicialmente, o governo da presidenta Dilma queria que a proposta fosse aprovada pelo Senado a tempo de ser sancionada no dia 3 de maio, data em que se comemora do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa. Contudo, atendendo ao pedido dos ex-presidentes da República e atuais senadores Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP), o governo decidiu retirar a urgência da matéria para aprofundar a discussão sobre o tema. Meu Deus, até quando estas maracutaias? É evidente a preocupação de José Sarney e Fernando Collor. Eles temem e tem muito o que esconder. O presidente do Senado, José Sarney, defendeu a manutenção do sigilo eterno sobre documentos considerados ultrassecretos. Em entrevista ao Estado, a nova ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou que o governo vai defender o sigilo eterno para atender ao desejo de ex-presidentes, Sarney e Fernando Collor (PTB-AL), hoje senadores e integrantes da base aliada.
De acordo com entrevista dada por José Sarney, a abertura de documentos histórico poderia abrir feridas do passado.
Sarney também nega, que sua defesa do sigilo eterno tenha como objetivo ocultar ações ilicitas quando presidiu o país. Ele afirmou que é preciso divulgar tudo que for relativo ao passado recente:
“_Sou um homem que nada tenho a esconder”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Você pode fazer seu comentário clicando sobre o título da postagem onde será direcionado para Conversa Fiada, com espaço para a publicação da sua opinião. Ela será acolhida com atenção e carinho e sempre que possível respondidas.