De tarde fui assistir na Usina do Gasômetro, a Farra de Teatro que é uma experiência teatral ao ar livre, onde muitos atores interagem com o publico na troca de experiencias e vivências do cotidiano. Feita em parceria do Depósito de Teatro com o Namastê, centro de Meditações aqui de Porto Alegre. A coisa toda segue a seguinte performance: Através de movimentos compassados, dança e gestuais expressivo sob fundo musicais o grupo apresenta situações do nosso dia a dia como a violência, intolerância, discriminação que inúmeras vezes fechamos nossos olhos para não ver. A farra é um convite a nossa sensibilidade, uma sacudida de conscientização ao que acontece diariamente a nossa volta e ajudamos a se fortificar através do nosso descaso, silêncio e medo do comprometimento. A cena do apedrejamento da negra, inspirada numa condenada nigeriana, arrancou aplausos emocionados do público em geral, assim como os espancamentos e morte de moradores de rua e algumas cenas de estupro abrindo algumas lacunas de questionamentos pessoais sobre estas atitudes de violência na sociedade.
Criada pelo diretor carioca Márcio Vianna e apresentada no RS pela primeira vez em 1995, dentro da programação do Porto Alegre em Cena. A Farra de Teatro adapta os princípios básicos de seu criador, propondo uma maratona teatral de mais de quatro horas de duração, onde um elenco numeroso estabelece um gigantesco acontecimento teatral. A trilha sonora se mostra fundamental nesse processo, compondo junto com os atores um ciclo contínuo de tensão e distensão que culmina num final mágico. A coordenação é de Roberto Oliveira, do Depósito de Teatro.
Minha experiência na Farra de Teatro
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