Estávamos eu, Sill e Cossete, caminhando pelas ruas de Paris, nas proximidades de Notre Dame e o Sena, quando encontramos este homem parecendo ser um morador de rua com seus cãezinhos no colo e uma caixa ao lado para o deposito de esmolas. Aparentemente de expressão dócil, deixou-se fotografar por mim e por Cossete, que em seguida demos nossa contribuição em moedas, mas ficou furiosamente descontrolado quando Sill tentou fazer o mesmo usando sua câmera profissional. Repetia para ela que paparazzo não, paparazzo não. Pareceu tão agressivo que apontou uma bengala ou guarda-chuva na direção dela, dando a entender que se não se afastasse a atacaria.
Entendemos que o fato dela estar utilizando uma maquina fotográfica mais sofisticada, fê-lo desconfiar de que se tratava de um paparazzo, um jornalista, menos um turista comum.
Algumas particularidades me chamou a atenção neste indivíduo, fazendo me desconfiar de que ele não era um mendigo mas sim, um farsante. Primeiro que suas roupas não aparentavam estarem desgastadas, sujas ou rasgadas como é próprio dos pedintes de rua. Sua aparência de pedinte me pareceu meio montada, uma técnica bem conhecida de ganhar a vida em cidades caras como Paris.
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