Fiquei sensibilizado pôr ver minha irmã esta semana, triste, fragilizada com algumas angustias pessoais não resolvidas. Vê-la assim alterada, me causou muita preocupação, embora eu não tivesse nada para lhe dizer, por que não sabia oque dizer. Em frações de segundos, vendo seu rosto modificado e com contidas lágrimas nos olhos, lembrei-me da mesma menina que eu trancava no guarda-roupas para que parasse de chorar enquanto nossa mãe não chegava do trabalho. Éramos muito pequenos e eu cometia esta atitude que parecia um ato de violência, mas que na verdade era uma forma inocente de proteção. Ela acabava pôr se acalmar e dormia embolada entre cobertores e travesseiros até nossa mãe chegar, ou que lembrássemos dela, ali resguardada. O guarda-roupas parecia-me um mãe postiça, grande, acolhedora e silenciosa.
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