Debruçado sobre a janela, vejo um pedaço da rua, um pedaço do céu, um pedaço de telhado, um pedaço de árvores que balançam neste clima de inverno que contemplo daqui, do meu quadrado, às vezes aconchegante, às vezes silencioso, às vezes intimo, tão intimo que sinto-o quase um pedaço de mim, do meu corpo, da minha existência, da minha liberdade, dos meus sonhos preso neste quadrado. Tudo que vejo parece estar enquadrado neste ângulo da minha óptica louca e que estou vendo agora. Estes pedacinhos quadrados, fragmentados, cortados na mesma metragem absoluta e costurados uns aos outros com diferentes estampas coloridas, motivos geométricos e que me forçam a desviar-me a atenção da verdade, são armadilhas, impedindo-me de ver o conjunto todo, a colcha de retalhos completa.
A colcha é o retrato de tudo, é o conjunto, é a história completa destes pedaços perdidos, e dividido que sou, que vejo com ou sem fantasias. A colcha é tudo, é o diferencial dos fragmentos, sem pedaços isolados, que dificulta a visão e compreensão geral.
Difícil estende-la para se ver a verdade!
A colcha é o retrato de tudo, é o conjunto, é a história completa destes pedaços perdidos, e dividido que sou, que vejo com ou sem fantasias. A colcha é tudo, é o diferencial dos fragmentos, sem pedaços isolados, que dificulta a visão e compreensão geral.
Difícil estende-la para se ver a verdade!
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