Será que sou tendencioso?
Quando me sinto pra baixo, mudo de grupo, de pessoas com quem me relaciono. Como se de repente procurasse gente que está disposta e aberta as minhas angustias e que está falando de coisas que estou a fim de falar e ouvir. Não sou do tipo chato que fica derramando meus problemas em cima das pessoas, mas às vezes é quase inevitável. Nem daqueles que rompe com antigos parceiros quando tenho problemas. Mas papo vai, papo vem... E logo encontro a possibilidade de pistas, de luz no fim do túnel, e de opiniões novas nestas pessoas que não vejo há algum tempo.
Quando tenho minhas angústias, anseio por coisas originais, por pessoas equilibradas e sensíveis que em apenas um gesto, um sorriso transformam o rotineiro numa possibilidade melhor.
Encontrei hoje durante o plantão a Lenita, pessoa muito especial para mim, por sua audácia e visão de vida. Por sua coragem ímpar diante de tantos fatos que a marcaram como mulher, esposa e mãe e que apesar de todas as dores já sofridas, continua bem humorada, perspicaz e terna.
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