Lembrar da minha infância é também lembrar do Dino. Velho mulato que fazia batida de samba com a ponta dos dedos numa caixinha de fósforos. Chapéu de aba curta, calça comprida e um par de sapatos pretos que parecia nunca tirar dos pés.
Minha mãe conta que ele tinha uma ferida no pé que nunca cicatrizou provocada pela roda do bonde, quando ainda era jovem.
Sentava num banco de madeira, na calçada, todas as tardes e cantava trechos de musicas que nunca esqueci:
"Oh linda imagem de mulher que me seduz!.."
Ria e contava histórias que na época eu achava que eram mentiras.
Puxando da memória
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