De repente lembrei da torcedora gremista flagrada pelas câmeras da televisão, chamando o jogador Aranha de macaco. A moça depois da repercussão negativa que causou, diz estar arrependida e garante nunca ter sido racista, uma vez que possui muitos amigos negros (que inclusive a defenderam neste caso) e que sua intenção na partida de futebol quando chamou o jogador de macaco, jamais foi ofender, mas sim tirar a atenção do jogador em campo, o que muitos outros torcedores estavam fazendo, porem não foram flagrados como ela foi. Eu me pergunto se o fato das pessoas se relacionarem bem ou mesmo terem amigos negros, se este sentimento de empatia se sobrepõe aos conceitos de natureza racistas adquiridos no decorrer da vida?
Outra questão: Não foi a primeira vez que Patricia Moreira, comparou um jogador negro a um macaco, já fazia isto ha algum tempo. No seu Instagram mostrava para amigos, e quem quisesse ver, um macaco de pelúcia com a camisa do time rival.
O que mais me deixa surpreso nisto tudo é que apesar de todas as campanhas antirracismo que vem se espalhando pelo mundo, as pessoas ainda reincidem no mesmo erro, talvez acreditando que com elas será diferente por estarem entre uma multidão, supostamente protegidas pelo anonimato.
De qualquer maneira, a garota, seus familiares e amigos, receberam uma lição que não esquecerão para o resto de suas vidas.
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