No panelão de sopa.

Quando olhamos no fundo do olho de algumas pessoas, percebemos o caminho que elas decidiram tomar, mesmo a gente não concordando com ele. Não tem choro nem vela, por mais que pensemos na possibilidade de alterar-lo, apontando novos rumos, isto quase sempre, não é possível: A decisão já foi tomada, introjetada por forças inconscientes e acolhida pelo destino traçado lá na frente. É quando percebemos nossa impossibilidade de influenciar, de mudar opiniões e então nos calamos,  parecendo legumes de cores, tamanhos e sabores diferentes boiando numa grande panela de sopa, prontos para sermos devorados quando estivermos no ponto. Frágeis legumes de pouca influencia sobre as escolhas e decisões alheias.
Não estou tentando criar nenhuma verdade filosófica, (nem sei se isto é possível aqui e agora e se tenho capacidade pra isto), mas em algum momento estamos em pontas opostas, sendo ora observadores, ora observados no fundo de nosso olho, ao tomarmos decisões pessoais pouco convencional aos moldes sociais. Me sinto agora, como um legume.

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