Se hoje eu pudesse escolher meu nome seria Caetano, não por causa do cantor, mas por que gosto deste nome que me parece ter influencias positivas sobre a alma de quem o carrega, o sobrenome também seria bem curtinho e simplificado. Disseram que eu me chamaria Gilberto Luis, mas por causa de um desentendimento entre pai e mãe ficou Luis Alberto. Na época em que eu nasci era muito comum o uso de dois nomes para homenagear outras pessoas normalmente da família, acho que também servia para o caso de se enjoar de um, poder usar o outro, arte-manha que nunca funciona, por que depois que a gente acostuma adotar apenas um nome, carregamos ele para o resto da vida. Eu conheci um Adão que se chamava Luiz e sua irmã Eva, era Silvana, uma tia muito cristã, resolveu apelida-los com esses nomes bíblicos. Eles cresceram e viveram sendo conhecidos por amigos e a vizinhança como Adão e Eva.
Um colega de trabalho, costuma me chamar de Alberto e isto parece me despersonalizar ou me multiplicar em mais uma pessoa pelo qual tenho pouca intimidade, por vezes tenho a rápida impressão de que não sou eu, ate lembrar que é um complemento do meu nome e então cair a ficha.
Minha mãe de leite, dona Cecilia, tinha dois filhos, Ronaldo o mais velho e Caetano pelo qual eu dividia a amamentação e então criei mais laços de afeição. Eu me pergunto se a simpatia por este nome não surgiu daí?..
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