Recebi o convite por telefonema ontem de noite e minutos depois, caiu uma chuvarada tão forte, que eu pense; Vão me ligar novamente, desfazendo o convite, mas não aconteceu. Fomos ao sarau da Denise do outro lado do lago. Assisti a apresentação de talentos acomodado na fila de cadeiras pretas, estufadas e fiquei pensando que cada um tem um artista dentro de si que precisa ser mostrado, apreciado, aplaudido, é uma das formas que as pessoas tem de se sentirem amadas, respeitadas e socializarem o que gostam de fazer. Gostei particularmente das apresentação de tangos argentinos acompanhados de teclado e gaitinha de boca e depois de uma outra apresentação solo de gaita e violão (a la Borguetinho).
Não falei com a Denise que é a curadora do evento, que funciona já a cinco anos no museu da cidade, somente com a sua filha Hana, simpaticíssima, que cantou Esquadros da Calcanhoto no finalzinho do espetáculo e depois saímos com Josué e Welinton para jantarmos. O bate papo animadíssimo regado a cerveja bock, obrigou-nos a aceitar seu convite para irmos até sua casa e continuar...
Encontramos um violão de desenho delicado, cuja afinação e som especiais são atribuídos a um parafuso que lhe foi colocado. Cantar é muito bom e parece limpar a alma.
Encontramos um violão de desenho delicado, cuja afinação e som especiais são atribuídos a um parafuso que lhe foi colocado. Cantar é muito bom e parece limpar a alma.
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