Soube da morte de Catatau por outra colega de trabalho, pela manhã, durante um atendimento à um senhor de 53 anos que havia feito uma parada cardíaca em seu domicilio. Enquanto realizávamos manobras de ressuscitação com o paciente deitado a o chão, observava um menino de 9 a 10 anos que se aproximava da porta com o olhar assustado e curioso. Algumas vezes pedíamos para que ele saísse dali, mas ele driblava nossa atenção e voltava a observar tudo, escondido entre frestas espalhadas pela casa de madeira. Quando já por fim, exaustos em nossas tentativas, e determinado que mais nada poderia ser feito, observei o garoto sentado sobre o muro do pátio, pés encardidos, cabeça baixa olhando para o chão, com uma pipa rasgada entre as mãos e seus olhinhos marejados de lagrimas.
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