Quando meu amigo partiu, lembrei o quanto tudo por aqui é provisório. Que partimos sem concluir aquilo que pensamos a que viemos. Deixamos lacunas a serem confiadas e preenchidas por outros que jamais conheceremos, por que partimos antes, sem prévio aviso, sem termos a chance de despedirmo-nos de nós mesmos. Incompletos, naquilo que achamos ser nossa missão, nossos sonhos de realizações, nossa felicidade. Viveremos na memória dos outros, de quem quiser lembrar e um dia também desapareceremos no esquecimento, pela engrenagem da vida, pela substituição que se faz necessária a cada dia que nasce e que morre. Sem culpas, sem responsáveis, apenas regras da vida.
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Olá Luis. Desculpe a invasão... e antes que chames os cachorros, deixa eu explicar que vim parar aqui, por sermos os dois, de Porto Alegre. Bom... depois que entrei, já que estava aqui, resolvi dar uma olhadinha. Vi afinidades nos filmes, nos livros e nos textos. Como acho feio entrar e sair sem deixar recado... explicado? Então até outro dia, porque eu voltar pra ler o que ainda não li, certo? Um abraço.
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