O que fazer em Cusco além de sair à noite e prestigiar a variedade de bares, restaurantes, boates, Pubs, feiras de artesanato por todos os lados que se bate o olho, igrejas centenárias, mosteiros, museus, galerias com exposição de quadros, buzinaços de carros quase te atropelando nas ruas estreitas, toritos expostos sobre os telhados das casas para trazerem sorte, pechinchar os preços de toquinhas de lã, mantas, táxis que sempre dão certo?
como a turma da viagem era grande, houve algumas divisões nos programas propostos, mas isto sempre acontece e foi aceito com naturalidade, já que cada grupo escolheu o que melhor lhe cabia no bolso e na satisfação pessoal, é claro!
Então surgiu a ideia de dividirmos dois táxis e conhecer algumas ruínas, nas proximidades da cidade. Algumas eram cobrados ingressos, mas outros se enquadravam em nossos planos: "Entrar nas que eram de graça" e ainda por cima, conseguimos isto, com direito a um guia que se ofereceu para acompanhar o grupo por preço de camaradagem.
O cara (guia) que nos abordou, falava inglês, italiano fluentemente e o espanhol é claro. Se dizia dono ou trabalhava numa agencia de turismo, não entendi bem, e estava por ali como quem não queria nada, pois não tinha muito o que fazer naquele dia ensolarado de Cusco. Talvez estivesse esperando um grupo de "brasilenhos" interessados em conhecer a história de seus ancestrais e dar a sua parcela de boa ação à Papa mama ea nossa cultura geral, ora, essa!.. Talvez eu estivesse fazendo mal juízo do cara!.. Mas afastando as desconfianças que tive sobre o individuo simpático, ele nos ajudou bastante, nos mostrou tudo detalhadamente e deu informações preciosas sobre as ruínas de Puca pucara, Quenko e Tambomachay,. Esta ultima, só podemos ver à distancia, sobre um morro, com uma estatua branca e sem graça de Jesus Cristo tentando abraçar a cidade.
Neste passeio também tiramos fotos com algumas velhas peruanas tecelãs, sentadas na rua, que cobravam propina cada vez que tirávamos algumas fotos. Elas usavam exatamente este termo para cobrarem seus cachês "propina" e enrugavam a testa e davam as costas, quando nos fazíamos de desentendidos. Desconfiei que estavam ali estrategicamente com este objetivo.
As ruínas ficavam à cerca de uns 6 quilômetros da cidade e eram tão perto uma das outras que era possível ir à pé e driblar o mal estar da altitude. Também concentravam-se muitos vendedores ambulantes que negociavam roupas e artesanatos do local.
É uma fortaleza composta de grandes muros, terraços e escadas, fazia parte da defesa de Cusco em particular e do Império Inca. Seu nome em quichua quer dizer "Fortaleza Vermelha" por suas pedras adquirem uma coloração vermelha no crepúsculo.. Este sitio foi assumidamente um dos pontos de paragem para descanso e estações de controle. Também utilizado como armazenamento de armas e apoio militar para fins estratégicos.
TAMBOMACHAY:
Em quíchua quer dizer lugar de descanso. Este sitio arqueológico era destinado ao culto a água e para que o chefe do Império Inca pudesse descansar. Este lugar também é denominado "Banhos do Inca". É composto de uma série de aquedutos e canais e varias cascatas de água que escorrem pelas rochas.
QUENKO:
complexo altar para rituais funerários. É composto por um sistema de túneis, galerias e cortes geométricos esculpidos em pedra. Frente esta área é o anfiteatro, um grande muro elíptico com 19 entradas que parecem ser grande assentos ou tronos, e um monólito interessante de 4,70 metros de altura. Quenko significa "zig-zag". É uma rocha calcária com grandes canais em ziguezague.
complexo altar para rituais funerários. É composto por um sistema de túneis, galerias e cortes geométricos esculpidos em pedra. Frente esta área é o anfiteatro, um grande muro elíptico com 19 entradas que parecem ser grande assentos ou tronos, e um monólito interessante de 4,70 metros de altura. Quenko significa "zig-zag". É uma rocha calcária com grandes canais em ziguezague.
As fotos acima é uma galeria mortuária onde eram preparadas as múmias e também servia como local para tratamento de doentes, através de infusões, inalações e outras técnicas milenares. Tive acesso a este lugar à convite do vigilante local, que cuidava para que ninguém entrasse, uma vez que estava sendo restaurado e estava proibido visitações. Ele me mostrou em troca de seis soles, proposto por ele mesmo, com aquele jeitinho peruano de aumentar seus ganhos. Propina!..
Até o próximo passeio!