VISUALIZOU E NÃO RESPONDEU?
GAFANHOTO DE GUERRA
Este helicóptero barulhento que sobrevoa agora a noite, sobre a minha cabeça e dos vizinhos, me causa a angustia dos que vivem em zona de guerra e a desconfiança de quem está sempre sendo vigiado por razões que desconhece os motivos.
Dizem que este gafanhoto de guerra, serve para a policia inibir e localizar facções criminosas em sua áreas de atuação. Talvez eu devesse arrumar um megafone e gritar pra eles: Minha casa e pequeninha, vive nela eu e meu gato, driblando uma vasta solidão e o desconforto de estar sob uma mira.
COM A CARA DE LONDRES
O bairro aqui, onde eu moro, amanheceu com a cara das manhãs cinzentas de Londres. Uma densa neblina e um friozinho que parecia cortar a carne da gente e não parecia querer se dissipar tão cedo. Algumas pessoas caminhavam quietas na calçada bordada de gramas e grandes arvores; Iam ou voltavam de algum lugar secreto de suas vidas. Carregavam desejos em seus olhares disfarçados e uma certa cumplicidade com o que não podiam mudar, só aceitar a contragosto.
MONTANHA RUSSA
MAR DA AFLIÇÃO
MAR DA AFLIÇÃO:
AUTOANALISE
VENEZA É TRISTE
UMA PROFECIA DE SUPERMERCADO.
Ouvi dia desses, de uma idosa na fila do caixa do supermercado, para o jovem empacotador de compras, que a grande prestação de contas cobrada pelo planeta ao desrespeito do homem, não era somente o aquecimento global, mas a falta de alimentos e ar para respirar, a falta de amigos para conversar e ouvir nossas solitárias queixas...
A voz dessa senhora de cabelos brancos era tão alta e nítida, que parecia estar ligada em caixas acústicas e num amplificador de alta potencia. Parte do supermercado se silenciou diante daquelas palavras que vinham de tão frágil pessoa, lembrando uma profecia. E será que não eram?...
FARELOS.
Fui surpreendido ao abrir a janela do meu quarto, hoje pela manhã e perceber que o dia não estava tão frio quanto os demais passado, desde que começou o inverno. Até rolou um olhinho de sol que foi se abrindo até iluminar toda a rua, a praça, o topo das arvores, os edifícios mais altos. Pessoas ainda com mascaras, faziam suas caminhadas em grupo como naqueles velhos tempos, antes da pandemia. Conversavam, gesticulavam, com o olhar mais sereno. Seria a influencia do Sol + pandemia?
Eu não sou dos mais confiantes a ponto de me pendurar em cipós da esperança, eles às vezes arrebentam, mas tenho a leve sensação de que a vida lentamente está voltando a sua normalidade, pelo menos dentro das pessoas, mesmo com restrições.
CHICO UM GATO CRESCIDO
POLITICAS ESTRATÉGICAS
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