Não é à toa que seu irmão Leonardo, o odeia tanto. O cara é um pé no saco; passou parte da novela brincando de ser herói, conquistou uma das mais belas e ricas personagens da trama, sem muito esforço e depois que sofreu o acidente aéreo e ficou parapléglico, entrou numa tal deprê que perdurou até depois de sua recuperação. Acho que o cara não tem saída mesmo, ele manterá seu mal humor e clima de tensão até o ultimo capitulo. Numa das conversas com seu pai esta semana, o cara parecia tão dramático que visivelmente cuspia pelos cantos da boca.
Pra que serve o amor?
No Sábado à noite tive dois compromissos marcados: Jantar na casa de amigos, uma galinhada feita com frango à caipira gigantesco e vinho; Depois dormir fora de casa por que tinha prometido emprestar o apartamento pelo Dia dos Namorados, num encontro de dois, olho à olho, fondue de chocolate, troca de presentes...
No Domingo quando retornei para casa à noite, depois do plantão, encontrei este vídeo no YouTube que achei criativo para utiliza-lo em homenagem ao Dia dos Namorados (que posto agora no Diário de Bordo).
No Domingo quando retornei para casa à noite, depois do plantão, encontrei este vídeo no YouTube que achei criativo para utiliza-lo em homenagem ao Dia dos Namorados (que posto agora no Diário de Bordo).
ENCONTRO ARTÍSTICO NO CLUBE CANTEGRIL EM VIAMÃO.
Sábado de tarde, aconteceu no quiosque do Clube Cantegril em Viamão, as 15 horas, o novo encontro de artistas de Viamão promovido pelo ICV- Instituto Cultural Viamonense, que tem por objetivo divulgar a cultura no município, agregando artistas das diversas áreas de expressão.
Alem de visitantes e representantes do setor Cultural da cidade vizinha, Gravataí, participaram do encontro os artistas visuais Tania Danuzzia Morrone, Luid, Silvia Cestari, Elizete Cristina com exposição de alguns de seus trabalhos, na modalidade musical a cantora Michele Cavalcanti acompanhada da banda Tambor Falante com mostras de seu trabalho autoral, o escritor Dirk Hesseling, considerado uns dos patrimônios da cultura local e as poetisas Jane Peixoto, Fernanda Blaya Figueró, uma das principais incentivadoras do evento. Ainda dentro das atividades, aconteceu apresentação de dança cigana, dança do ventre e capoeira promovidas por algumas escolas especializadas nesta arte.
As manifestações culturais em Viamão, ainda sobrevivem do trabalho árduo de seus artistas que promovem e executam esses encontros através de iniciativa pessoais com recursos do próprio bolso e com muto pouco ou nenhuma representação empresarial que apoie de maneira efetiva a cultura local.
Promessas são dívidas?
Tenho alguns planos, que aprendi a não revela-los antes de encaminha-los, de pô-los em pratica. É verdade!., isto é uma teoria que virou regra, pois na maioria das vezes funciona como uma medida de segurança, no caso de eu mudar de ideia, de descobrir que não era bem o que eu queria, de ter outros motivos que me impeçam de conclui-lo, já que na vida surgem tantos empecilhos, imprevistos... Coisa mais frustrante, ter planos, sonhar com eles, falar deles e não realiza-los. Lembro-me da história de um amigo que sempre falava pras pessoas do seu projeto de viajar pelo nordeste, com uma mochila nas costas. No tempo em que mochila nas costas era moda e conhecer o nordeste um feito corajoso. Ele falou tantas vezes nisto, que as pessoas passaram a lhe cobrar a tal aventura, sempre que o viam. O tempo foi passando e nada acontecia. Um dia já sem muita vontade de ir, por que até os projetos também tem prazo de validade emocional e desconfiado de estar sendo desacreditado, foi obrigado a arrumar as malas e ir na marra, de tanto que lhe perguntavam sobre o tal projeto. Viajou mais por pressão externa, do que por vontade própria. Devia isto para as pessoas a quem falava frequentemente. Devia mais aos outros, do que pra si mesmo esta conquista que já tinha perdido metade do sabor inicial.
Portanto eu fico cuidadoso para que minhas palavras ou intensões pessoais, não se transformem aos olhos dos outros, numa promessa impagável. As vezes não é esta a intenção, mas acaba virando, por causa das expectativas, empolgações, ansiedades e exacerbações geradas. É preciso cuidado para que sonhos não virem obrigações desnecessárias.
Portanto eu fico cuidadoso para que minhas palavras ou intensões pessoais, não se transformem aos olhos dos outros, numa promessa impagável. As vezes não é esta a intenção, mas acaba virando, por causa das expectativas, empolgações, ansiedades e exacerbações geradas. É preciso cuidado para que sonhos não virem obrigações desnecessárias.
Entrando na linha
No plantão passado um colega passou a mão na minha cabeça, dizendo:
_Agora sim, tá com cara de homenzinho! Embora esta observação paressesse simpática, apresentava também suas subjetividades alinhavada em conceitos de um evangélico que obviamente discordo dele.
Ele estava se referindo ao meu novo corte de cabelo já modificado à cerca de um mês, do qual ele ainda não tinha visto. Depois de usa-lo por muito tempo comprido, muitas vezes amarrado, em razão do meu trabalho e onde ouvi de alguns colegas as mais diferentes críticas negativas e alguns poucos elogios, decidí mudar por que já estava enjoado. Mas oque me fez corta-lo, foi muito mais a necessidade pessoal de modificar-me do que a aceitação ou não das pessoas. Acho que sou daquelas criaturas que acreditam que o externo pode interferir de alguma forma no interno, quando as coisas não vão bem e eu precisava naquele momento me ver diferente. O ruim desta alteração visual, é que deixei de ser confundido com um artista. Isto sempre acontecia. Passei do alternativo contemporâneo, para o comum socialmente aceitável.
Mas o mundo é assim mesmo, algumas regras se apoiam em estereótipos e não mudam nunca, vão se cristalizando em opiniões que os "homens de bem" sempre adotam para não saírem da linha, mas antes mesmo que voltem a se acostumarem com esta normalidade diante dos olhos, minha ansiedade já tratará de fazer suas mudanças novamente. É só uma questão de tempo, aliás de espirito.
Ele estava se referindo ao meu novo corte de cabelo já modificado à cerca de um mês, do qual ele ainda não tinha visto. Depois de usa-lo por muito tempo comprido, muitas vezes amarrado, em razão do meu trabalho e onde ouvi de alguns colegas as mais diferentes críticas negativas e alguns poucos elogios, decidí mudar por que já estava enjoado. Mas oque me fez corta-lo, foi muito mais a necessidade pessoal de modificar-me do que a aceitação ou não das pessoas. Acho que sou daquelas criaturas que acreditam que o externo pode interferir de alguma forma no interno, quando as coisas não vão bem e eu precisava naquele momento me ver diferente. O ruim desta alteração visual, é que deixei de ser confundido com um artista. Isto sempre acontecia. Passei do alternativo contemporâneo, para o comum socialmente aceitável.
Mas o mundo é assim mesmo, algumas regras se apoiam em estereótipos e não mudam nunca, vão se cristalizando em opiniões que os "homens de bem" sempre adotam para não saírem da linha, mas antes mesmo que voltem a se acostumarem com esta normalidade diante dos olhos, minha ansiedade já tratará de fazer suas mudanças novamente. É só uma questão de tempo, aliás de espirito.
A caça ilegal de onças no Mato Grosso
Assisti na tarde de hoje, pela TV Record, um vídeo revoltante e que faz parte do inquérito instaurado pela Policia Federal brasileira, que investiga a caça clandestina de onças no Pantanal mato-grossense, revelando a ação de caçadores estrangeiros e brasileiros durante a matança de animais. O vídeo em forma de um documentário com duração de uns 20 minutos, possivelmente com o objetivo de vender esta pratica criminosa como atração turística para outros países, chegou as mãos da policia através de um estrangeiro que teve acesso às imagens.
A mulher que aparece no vídeo, a proprietária da fazenda, Beatriz Rondon, afirmou através de seu advogado, que nunca permitiu caças em sua propriedade, uma vez que ela faz parte da Organização Não-Governamental (ONG) Sodepan, fundada por proprietários rurais, ambientalistas, pesquisadores e empresários do setor turístico e que sua fazenda, é considerada uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) e faz parte da Associação de Proprietários de Reservas Particulares de Mato Grosso do Sul (REPAMS), apoiada por diversas instituições ambientais como a WWF-Brasil embora sua participação no vídeo, prova seu desinteresse a qualquer tipo de preservação.
O que mais me surpreende em tudo isto, é a certeza que gente como ela tem, de que nunca serão descobertos, a ponto de se deixar filmar num vídeo tão incriminador.
IVOTI A CIDADE DAS FLORES
Era uma bela manhã de sol quando levantei da cama, olhei pela janela e decidi pegar o carro e sair para conhecer alguma cidade perto de Porto Alegre. Olhei no mapa e escolhi Ivoti à poucos quilômetros da capital.
Ivoti é uma cidade de colonização Alemã, com inicio em (1826) e posteriormente imigração japonesa nos meados de (1966), localizada à 54 quilômetros de Porto Alegre- no vale do Rio dos Sinos.
São mais ou menos 50 minutos de carro por estradas asfaltadas e bem sinalizadas.
Significado do nome:
O nome Ivoti é derivada da língua Tupi-Guarani,(ipoti-catu), que significa flor. Sua entrada principal é composta de um elegante pórtico com dois pilares de pedras de arenito à vista, com 10 metros de altura e uma torre onde foi instalado um relógio de mármore nas duas faces. Toda a estrutura do pórtico é estilizado as construções enxaimel, arquitetura colonial alemã da época.
Casas em estilo enxaimel:
As casas, são construções com estruturas aparentes de madeira, fixadas por encaixes e pregos de pau (tarugos). As vedações eram feitas de barro amassado ou de alvenaria (pedra ou tijolos) e os telhados de tábuas arredondadas na ponta.
Outra característica, são os tetos baixos e assoalhos em madeira maciça e larga, normalmente de uma grande durabilidade, que resistiu ao tempo até nossos dias. Entrar no interior destas casas é como retornar ao passado e conferir de perto todos os objetos e utensílios usados por seus colonizadores, tudo muito simples e conservado, no Museu Municipal Cláudio Oscar Beckerda, no bairro histórico.
O maior aglomerado de casas construída com esta técnica, está na localidade da Feitoria Nova (Buraco do Diabo), considerado o maior núcleo deste estilo arquitetônico no país. O local é conhecido por este nome, pois os primeiros imigrantes se assustavam com os animais da fauna brasileira, chegando a confundir um Tamanduá com o coisa-ruim. Quanto mais distante do centro da cidade, em direção à áreas rurais, mais encontramos este modelo arquitetônico, que por vezes nos faz lembrar uma casinha de boneca enfeitada com jardins floridos.
Casa Amarela:
Ainda no bairro histórico, encontra-se uma construção de alvenaria antiga e de cor amarela e aberturas branca. A casa em estilo eclético foi construída em 1907, como um importante ponto comercial da região. Foi restaurada, com recursos recebidos do Consulado Alemão em 2007. Atualmente, serve de espaço gastronômico, para quem deseja provar a típica comida alemã nos fins de semana.
Ponte do Imperador:
O acesso à Feitoria Nova, se dá cruzando a Ponte do Imperador, outra atração histórica turística de Ivoti. Esta ponte foi construída em pedra Grês, na forma de arcos em estilo romano. As pedras são encaixadas e sem o uso de cimento nos encaixes, somente na parte submersa. Cruza sobre o Arroio Feitoria, construída em 1855 onde recebeu este nome em homenagem à D.Pedro II que destinou 14 contos e 317 réis para sua construção. A ponte localiza-se a 2 quilômetros do centro da cidade e é patrimônio histórico nacional.
Buraco do Diabo:
Todo seu calçamento são de pedras irregulares e por ali circulam veículos que se deslocam do centro da cidade (parte alta), para visitarem o bairro histórico na (parte baixa). Outro motivo para a conservação das casas no local, além da resistência do material empregado, foi justamente o abandono, uma vez que a área é conhecida pelas freqüentes enchentes, recorrentes até os dias de hoje. O local acabou sendo abandonado e a cidade "subiu o morro". Ivoti se desenvolveu onde hoje fica o centro da cidade e o Buraco do Diabo - (Feitoria Nova), acabou ficando abandonada, quando iniciou-se a restauração do conjunto e após as ameaças da construção de uma represa no local.
Hoje é a principal atração turística da cidade, e local onde acontecem vários eventos culturais.
Igreja Abandonada:
Outra atração que chama a atenção dos visitantes, no centro da cidade, é a Igreja Matriz de São Pedro, que os moradores chamam-na de Igreja Abandonada. Contam que o primeiro de outros incêndios que ocorreram, surgiu por ocasião de um menino ter subido em sua torre, com um lampião aceso, na intenção de observar o ninho de um passarinho, deflagrando a destruição do prédio.
Sua pedra fundamental foi lançada em 1869 e serviu à comunidade, mesmo depois do grande incêndio, ocorrido em 1924. O templo foi tombado pelo Estado em 1986. Seu interior completamente abandonado, dá a sensação de um enorme mausoléu com paredes grossas e corroídas pelo tempo. Eu particularmente fiquei surpreso de encontrar um patrimônio histórico-cultural deste, em total abandono e desinteresse pelas autoridades locais. Encontrei nesta manhã um homem também fotografando a igreja com uma câmera profissional, que se dizia ser o tataraneto do homem que a construiu.
O QUE ACONTECEU:
Em novembro de 1924, a igreja incendiou. Conta-se que o incêndio ocorreu quando alguns meninos quiseram ir ver os ninhos de pássaros no alto da torre, à noite, e levaram consigo um lampião. Naquele mesmo ano, iniciou-se a reconstrução da igreja, que, com as reformas feitas em 1944, tomou a forma atual.
Em 1986, novamente o fogo destruiu a antiga igreja, que não mais foi reconstruída. Suas janelas quebraram e seu telhado desabou. Não se sabe o que exatamente causou esse segundo incêndio. Em 2004, o telhado foi refeito, por meio de recursos do Ministério da Cultura.
Para quem curte história, casas antigas e natureza, visitar o município é uma boa opção. Há um mirante, com vista para a Panela do Diabo, uma antiga igreja que passou por dois incêndios, estradas rurais, cachoeira e uma cachaçaria. Mas, o principal atrativo é o Núcleo de Casas Enxaimel, onde nos segundos e terceiros domingos de cada mês, ocorre a Feira Colonial de Ivoti.
Bem, havia mais coisas para se olhar e conhecer na cidade, mas como tinha a intenção de seguir viagem por outras localidades da serra, me despedi de Ivoti. Tão bela quanto as flores que ornamentam seus canteiros, a cidade das flores, conta hoje com cerca 18 mil habitantes numa área de 75 km², onde são mantidas as tradições de uma cidade pequena, alegre e festeira.
A Cascata de São Miguel é formada pela queda d’água do Arroio Feitoria e possui aproximadamente 50 metros. Para chegar à cascata, basta cruzar o Núcleo de Casas Enxaimel e seguir por aproximadamente 4 km de estrada de chão. Uma escadaria de 300 degraus, dá acesso à parte alta da cascata.
A Cascata São Miguel abriga uma das primeiras hidrelétricas do Rio Grande do Sul, construída em 1914. Ela era responsável pelo fornecimento de energia para as cidades de São Leopoldo, Novo Hamburgo, Estância Velha, Ivoti e Dois Irmãos, sendo desativada em 1971.
COMO CHEGAR EM IVOTI:
De Porto Alegre pela BR- 290, acesso para a BR- 116, passando por Canoas, Esteio, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Ivoti à esquerda.
Noite fria em Canela
Sábado estava muito frio em Canela. Tratei logo de me esquentar na cama, quer dizer, no colchão que acomodei no chão do quarto. Uma garrafa de vinho tinto, um edredon de lã de ovelha ao som de uma TV que não se ajeitava, tinha vontade própria. Acho que ela somente sintonizou os canais, depois que caí em sono profundo.
Canela estava com poucos bares e restaurantes abertos e tão frio, que os próprios moradores se queixavam da noite. A sopa de capellete oferecida num restaurante, dentro de um pão (italiano?..), 28 reais. Tem cabimento um preço desses para uma sopa, se um café colonial estava por 30? Acho que os capelletes eram de ouro. Desisti! Bebi somente vinho. Pela manhã encontrei meu carro com uma camada grossa de gelo.
Meu filho riu desta foto quando voltei pra casa e lhe mostrei. Não, ele riu de mim por ter tirado esta foto explicando que esta camada sobre a lata do carro é realmente água cristalizada, gelo!
Com o passar do dia, o Sol foi surgindo meio minguado, aquecendo tudo, embora um ventinho frio subjugasse a temperatura real.
Ainda pela manhã, depois do café com leite, mais o básico pão d água, presunto e queijo, deu para caminhar pelas ruas e tirar algumas fotos.
Gostei demais do jogo de luzes, na Igreja Matriz à noite. Os caras sabem como atrair os turistas com essas fantasias guardadas no sub. Muitos fotografavam a mudança de cores na fachada da Igreja, inclusive eu que depois me senti comprado por uma mentira.
Antes do horário de almoço, fui para São Francisco de Paula, lá eu sabia ter comida garantida por preços que não são um assalto no bolso das pessoas. Buffet livre com carnes grelhadas: 12 Reais. Agora sim falávamos numa linguagem universal e que todos entendiam, tanto que o restaurante lotou e ainda tinha gente fazendo fila na rua.
Depois do almoço, o sacrifício de sentar na praça e fazer a digestão, ver as pessoas passarem, tirarem fotografias, sorrirem. Mas tarde tive a ideia de ir até Cambara do Sul, visitar um dos cânons para completar o dia.
ITAIMBÉZINHO - TRILHA DO COTOVELO
Depois de passarmos a manhã de Sábado em Ivoti, cidade que eu não conhecia, e postei minha impressão aqui no blog com o titulo de: Cidade das Flores, decidi dar uma passada em Nova Petrópolis e Gramado cujas as pousadas estavam lotadas e com preços muito salgados. Canela foi então a opção garantida, onde eu e uma amiga pernoitamos num quarto simples, com TV e sem direito á café da manhã. Era um final de semana e não tínhamos pressa de voltar para casa. No Domingo, almoçamos em São Francisco de Paula e seguimos viagem até Cambará do Sul para uma visita ao cânion Itaimbézinho, totalizando quase 250 quilômetros de passeio pela serra.
Cambará do Sul, é uma cidade pacata e serve de porta de entrada para quem deseja visitar os cânions Fortaleza (24 quilômetros) e Itaimbézinho (18 quilômetros). Apesar de pequena, a cidade oferece varias opções e pousadas como: Pousada Pôr do Sol e Itaimbeleza. Muitas não possuem site e o contato para reservas são feitos por telefone ou e'mail.
De Cambará do Sul ao Cânion Itaimbézinho são 18 quilômetros até a entrada do Parque onde são vendido os ingressos a (R$ 5,00 por pessoa, mais R$ 7,00 por veiculo estacionado). Depois anda-se mais 4 quilômetros de estrada asfaltado até a sede turística, onde um funcionário distribui panfletos informativos e orienta sobre os horário dos passeios e os tipos de trilhas a serem feitas. As trilhas por cima dos cânions pelo que entendi, não tem a necessidade de guias, são fáceis de fazer e a todo o momento circula um veiculo com três funcionários da fiscalização ambiental.
Conforme explicou o funcionário, existem 3 trilhas dentro dos limites do parque:
A trilhas do Vértice que oferece (30% de visibilidade do cânion)
A trilha do Cotovelo com (70% de visibilidade)
A trilha do Rio do Boi (no interior do abismo).
Como chegamos próximo das 15 horas, informaram-nos da possibilidade de fazer apenas uma das trilhas sobre o penhasco (a do Vértice ou do Cotovelo), visto que a região rapidamente escurece ou surge neblina dentro do abismo, dificultando a visibilidade. Escolhi fazer então a Trilha do Cotovelo, com maior visão de extensão e profundidade do abismo.
A trilha do Cotovelo:
É uma caminhada fácil por estrada de chão, num percurso de mais ou menos 6 quilômetros, que leva em torno de 2 h. 30 min.(ida e volta), até um mirante com uma visão geral do Cânion. A vista dos paredões e o abismo, são imperdíveis. O tempo todo encontra-se pessoas na trilha, fazendo o caminho de volta, espantados com tamanha beleza do lugar. As paredes rochosas tem uma coloração branca misturada com o verde da vegetação e rapidamente o fundo do abismo começa escurecer como se as próprias paredes fizessem sombra no seu interior.
O Cânion do Itaimbézinho é o mais famoso do parque e também um dos maiores do Brasil. Sua extensão chega à 5.800 metros e sua largura máxima alcança os 2000 metros. As paredes rochosas têm uma altura máxima de 720 metros e são cobertas por uma vegetação tipica baixa e pinheiros nativos. Para quem nunca esteve à beira de um cânion, a sensação é realmente indescritível. São formações rochosas de pelo menos 130 milhões de anos, que parecem terem sido cortadas ou aparadas de maneira minuciosa com uma grande lâmina afiada. Por sinal o nome do cânion vem do Tupi-Guarani que significa: Ita (pedra) Aí'be (afiada).
Toda esta região dos Aparados da Serra possui uma farta riqueza de lugares a serem visitados, que apenas num dia se torna impossível ver tudo; são rios, cachoeiras, montanhas, campos, abismos, pequenos vilarejos que parecem ilustrações.
Retornei para casa à noite e com a promessa pessoal de retornar a este magnífico lugar e fazer as outras trilhas que também devem ser de uma beleza incalculável. Até a próxima!Papo de Mal gosto pela manhã
Meu colega que recebeu o plantão pela manhã, disse que não assistiu ao Globo Reporte da noite passada e cujo o assunto muito lhe interessava; "A Solidão". Depois numa brincadeira macabra, fez especulações de que forma cada um de nós, ali presentes, possivelmente morreríamos.
Eu de infarto e cujo o corpo só seria encontrado dias depois, pelo fato de morar só. O outro colega muito namorador, seria assassinado por alguma amante ciumenta e possessiva, ele de alguma doença clinica crônica que não sabia especificar, o quarto colega, num acidente automobilístico.
Que péssimo assunto para se iniciar o dia, pensei com meus botões. Mas se tratando deste colega em particular, ao menos eu, já percebi sua fixação em chamar a atenção com assuntos de extremo mal gosto e que ele considera de alguma forma polêmico. A morte e suas facetas obscuras, deve lhe causar alguns sentimentos que normalmente não estamos interessados em buscar e que talvez nem ele saiba lidar, mas que tem a necessidade de abrir discussões a qualquer preço.
Uma pedra no caminho
A noite de plantão passada foi calma e quase sem ocorrências, mesmo sendo numa Sexta- feira de final de mês e inicio de outro, em que as pessoas ainda tem dinheiro no bolso para se jogarem em alguma festa. Saímos poucas vezes e numa destas saídas, percebemos que uma destas pedras grandes de concreto que servem para limitar o sentido das vias, tinha sido deslocada de tal forma a ficar grande parte no meio da Estrada João de Oliveira Remião, cujo o fluxo de veiculos local por vezes é bastante intenso possibilitando um grave acidente. Se algum carro colidisse contra aquele retângulo de concreto, com certeza capotaria, causando varias vítimas graves, pensamos.
Meu colega ligou para a nossa central de atendimentos, afim de que fizessem contato junto a EPTC (Empresa Publica de Transporte e Circulação) e resolvessem o problema que seria (reposicionar a pedra no lugar certo). Aquela pedra foi deslocada do lugar não só por vandalismo mas com a intensão proposital de criar um grande acidente. Ficamos nos perguntando como alguém poderia ser capaz de deliberadamente provocar um crime destes sem pensar nas trágicas conseqüências.
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