Na quarta-feira, na sala de espera do consultório dentário fiquei conversando com o pai do cirurgião dentista, que também faz às vezes de recepcionista, enquanto eu aguardava o momento de ser atendido. Sujeito muito simpático, inteligente e bem humorado que conquista qualquer pessoa que gosta de um bom papo e que também conquistou minha simpatia por esta razão, desde o primeiro dia que comecei o tratamento dentário e não paramos mais de conversar.
Nas diversas vezes que estive por lá em consulta, já falamos sobre politica, história, viagens, educação de filhos e a conversa é sempre tão proveitosa, que não sinto o tempo passar. Na quarta falávamos sobre a influencia da cultura judaica na Europa e no mundo, (assunto que pode dar pano pra manga por horas), quando surgiu um outro cliente na recepção (aparentemente seu conhecido de longa data) para ser atendido, fazendo-nos desviar da conversa empolgante para os cumprimentos e outro assunto, ao meu ver menos interessante e que recaiu mais em queixas curriqueiras, do que qualquer outra coisa.
Não demorou muito até ele entrar no assunto polemico da homossexualidade, e que ele havia lido em alguma revista cientifica a possível descoberta de um hormônio desenvolvido pela mãe na gravidez, capaz de gerar por algum mecanismo biológico, filhos homossexuais. Eu desconhecia esta informação e fiquei pensando com meus botões. Será?..
De qualquer forma o outro cliente não me pareceu se interessar pelo assunto, pois demostrava visível desconforto e inibição e logo começou a vomitar opiniões preconceituosas e ao mesmo tempo se desculpar por elas para aliviar sua tensão, dizendo: _Eu entendo a ate aceito nos outros, mas se fosse com meus filhos, não conseguiria admitir... Imagina um filho me apresentar um namorado!
Eu estava prestes a dar a minha opinião sincera sobre tudo o que estava ouvindo, quando fui chamado para o atendimento. Eu acho que este assunto ainda não terminou e ficará para próxima consulta, infelizmente sem a presença do preconceituoso, uma lastima.
Nas diversas vezes que estive por lá em consulta, já falamos sobre politica, história, viagens, educação de filhos e a conversa é sempre tão proveitosa, que não sinto o tempo passar. Na quarta falávamos sobre a influencia da cultura judaica na Europa e no mundo, (assunto que pode dar pano pra manga por horas), quando surgiu um outro cliente na recepção (aparentemente seu conhecido de longa data) para ser atendido, fazendo-nos desviar da conversa empolgante para os cumprimentos e outro assunto, ao meu ver menos interessante e que recaiu mais em queixas curriqueiras, do que qualquer outra coisa.
Não demorou muito até ele entrar no assunto polemico da homossexualidade, e que ele havia lido em alguma revista cientifica a possível descoberta de um hormônio desenvolvido pela mãe na gravidez, capaz de gerar por algum mecanismo biológico, filhos homossexuais. Eu desconhecia esta informação e fiquei pensando com meus botões. Será?..
De qualquer forma o outro cliente não me pareceu se interessar pelo assunto, pois demostrava visível desconforto e inibição e logo começou a vomitar opiniões preconceituosas e ao mesmo tempo se desculpar por elas para aliviar sua tensão, dizendo: _Eu entendo a ate aceito nos outros, mas se fosse com meus filhos, não conseguiria admitir... Imagina um filho me apresentar um namorado!
Eu estava prestes a dar a minha opinião sincera sobre tudo o que estava ouvindo, quando fui chamado para o atendimento. Eu acho que este assunto ainda não terminou e ficará para próxima consulta, infelizmente sem a presença do preconceituoso, uma lastima.
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