Na fila do caixa do supermercado ontem, um menino se agitava de ansiedade em volta de sua mãe, enquanto o outro, mais velho, mexia destraido no carrinho de compras. O menorzinho, a que me refiro e que não passava dos cinco anos de idade, parecia balbuciar alguma coisa que não dava para entender, enquanto puxava a mulher pela manga do casaco, chamando-lhe a atenção insistentemente. Ela em silencio, olhava-o com ar de reprovação, até que ele resolveu falar de modo silábico e audível:
_Mas- tu- me- pro-me-teu!..disse mostrando-lhe a língua em sinal de protesto.
_Mas- tu- me- pro-me-teu!..disse mostrando-lhe a língua em sinal de protesto.
A mulher envergonhada e talves se sentindo desrespeitada, começou a falar:
_Tu tá bem., tem certeza?
_Eu tô te achando um pouco pálido.
_Olha meu filho, o que eu te falei!
_Tu tá ficando muito branco!
_Olha meu filho, o que eu te falei!
_Tu tá ficando muito branco!
Então o garoto baixou os olhos e despencou no chão, como se tivesse desmaiado; o que parecia uma simulação. A mulher então nervosa e visivelmente irritada com a situação, começou a sacudi-lo pelos ombros e repetia:
_Eu te falei que o dinheiro não ia dar!
_Eu te falei que tu tava ficando pálido!..
O garoto então subitamente levantou-se e saiu em outra direção enquanto ela sorria aliviada.
Eu achei estranho aquele dialogo e fiquei me perguntando que diabos de relação era aquela, cujas as atitudes, principalmente da mãe, me parecia tão doentia.
_Eu te falei que tu tava ficando pálido!..
O garoto então subitamente levantou-se e saiu em outra direção enquanto ela sorria aliviada.
Eu achei estranho aquele dialogo e fiquei me perguntando que diabos de relação era aquela, cujas as atitudes, principalmente da mãe, me parecia tão doentia.
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