Receita rápida

Consegui uma receita de salada ontem, dentro do supermercado. Eu cheguei no balcão da peixaria e encontrei um sujeito que comprava aqueles palitos de peixe cru prensado, próprios da para a confecção de pratos japoneses. Claro que minha curiosidade sempre maior que minha discreção, me fez puxar assunto e descobrir o que ele faria com aquilo. Educadamente ele disse-me que era um sushiman de um restaurante próximo dali e conversa vai, conversa vem, me deu uma receita que por minha conta decidi chamar de: "Salada de Kani Kama com rúcula e manga".  Não tive a intenção de roubar a receita do cara, dando um nome que inventei na hora, mas ficou chic, voces não acham? 
Experimentei na mesma noite, quando cheguei em casa e lambi os beiços. Como não sou egoísta e acho que coisa boa deve-se passar a diante, vai aqui a receita:
01 pacote de Kami Kama. (Usei o de sabor caranguejo)
01 manga madura e rigida cortada em pedaços pequenos.
Folhas de rúcula partida em pedaços.
01 limão e uma colher de açucar para temperar.

Momentos de compulsão

Eu não tenho guarda-Chuva, na verdade nem lembro da ultima vez que tive um. Acho-os incomodo de carregar e talves por isto, sempre tive a má sorte de perde-los em qualquer lugar e somente lembrar disto na próxima chuva. Também nunca me acertei com o seu  mecanismo, virava e mexia eles quebravam com  facilidade nas minhas mãos. Diante deste fato, decidi aboli-los de vez da minha vida, sem alimentar culpa. Mas  hoje na fila do supermercado, enquanto esperava a minha vez de passar as compras, enxerguei alguns expostos no balcão e resolvi examina-los. Não eram demasiado grandes e   em três  cores diferentes, da qual todas me agradavam. Fiquei tentado à levar um pra casa, mas a  duvida de qual deles escolher, me impedia de ser pratico e cololoca-lo no carrinho. 
Mas e se eu levasse os três, afinal gostei dos três?.._ pensei rápidamente com meus botões.
Imaginava-os pendurados estratégicamente num cabideiro do meu guarda- roupas, alegrando meus olhos cada vez que eu abrisse a porta. Respirei fundo e claro que não os levei.

PUNTA DEL ESTE- URUGUAI.

Se minha passagem por Piriápolis com o grupo de excursão no dia 12 /10/2010 foi rápida, por ser o ultimo dia no Uruguai, em Punta Del Este então nem se fala. De qualquer forma já conhecia a cidade de outras passeios realizados por lá, então posso fazer um comentário rápido à respeito!

Punta está entre os dez balneários de luxo mais famosos do mundo, e por se localizar  estrategicamente numa península, onde de um lado tem o mar (Oceano Atlântico) e do outro o rio (Rio do Prata), pode oferecer aos seus visitantes as duas opções em lazer. Fica no Departamento de Maldonado e no passado, acreditem, já foi chamada de villa de Ituzaingó.
Evidentemente que em se tratando de um balneário de luxo, usufruir férias por lá, não é para qualquer  bolso, uma vez que personalidades internacionais como o Roberto Cavalli,  e as modelos Naomi Campbell e Valeria Mazza entre outros, já estiveram por lá banhando seus corpinhos milionários nas águas de Punta Del Leste. Mas o fato de Punta ser uma praia com concentração de badaladíssimos, não significa que os menos favorecidos, fiquem excluídos de conhece-la, visitando alguns pontos considerados interessantes.
Diante disso, posto aqui no blog algum dos lugares que conheci, quando visitei-a algum tempo atrás e que achei interessante: 

AVENIDA GORLERO:
É a avenida principal onde se encontra galerias de arte, centros comerciais, restaurantes, bares, hotéis, cinemas, lojas em geral. Caminhar nesta avenida pode significar um programa interessante. 


 
 MÃO DO AFOGADO: 
Localizada na Praia Brava, a escultura é um cartão postal da cidade. São dedos saindo da areia, cujo o significado é a presença do homem surgindo na natureza. Esta obra foi idealizada por um escultor chileno e faz parte de um conjunto de outras esculturas espalhadas pelas Américas.

ILHA DOS LOBOS:
É um lugar que não pode deixar de ser visitado. A 11 km da costa, é habitada por uma das maiores colônias de lobos marinhos da América do Sul. Os guias acompanham os visitantes de barco que ficam a menos de 50 metros dos bichos. O lugar fica à 40 minutos do Porto de Punta e cobram em torno de US$ 20 por pessoa.

ILHA DE GORRITI:
A ilha fica na baía de Maldonado e é visitada por visitantes que diariamente desembarcam ali para desfrutarem sua inigualável beleza natural como também de outras duas praias nas proximidades: Porto Jardim e Praia Funda. A ilha é ótima para esportes náuticos e cercada de muitas árvores e pinheiros. Os passeios até as ilhas Gorriti e Dos Lobos,  podem ser feitos à partir do Porto de Punta.



CASAPUEBLO:
Obra arquitetônica nada convencional, localizada em Punta Ballena, há 15 km do centro de Punta del Este, começou a ser construída em 1958. Este símbolo de Punta, é uma fascinante obra do pintor e escultor uruguaio Carlos Páez Vilaró, feita detalhadamente com muito capricho durante 36 anos. Seu interior é composta de varias salas com vista para o mar, onde ocorre exposições de esculturas e pinturas. É considerada um patrimônio do lugar como uma escultura habitável. O museu  no interior da Casapueblo fecha pontualmente as 18 horas.



FAROL DE PUNTA DEL ESTE:
Farol com 45 metros de altura cujo o acesso ao topo da torre se dá por uma escada  caracol de 150 degraus. Foi construído em 1860, utilizando- se uma mistura de terras de procedência vulcânica trazidas de Roma, combinação mais resistente que o cimento. O sistema de iluminação foram também trazidos da Europa e funcionam com eletricidade. Do lado do farol, pode-se visitar a igreja da Candelária.


 
PLAYA BARRA: Mais ou menos 15 km do centro de Punta, a Playa Barra é uma antiga vila de pescadores. A noite, funcionam barezinhos, restaurantes, lojas de decoração e ateliês de arte, dando o clima hyppie-chic a esse lugar. Com uma vista linda do horizonte, a barra tem lindas casas com estilo mediterrâneo.

MUSEU DO MAR EM PUNTA:
Este museu fica na Barra de Maldonado e faz parte da coleção privada de um sujeito que em 1961 começou  a reunir  peças marinhas do mundo todo. O museu possui mais de 10.000 da fauna marinha local e do mundo e foi inaugurado para visitações em Janeiro de 1996.

PARQUE ESTADUAL DO DELTA DO JACUÍ.


Ainda neste processo sumario de economia forçada que estou vivendo, depois te ter retornado da Europa, no Domingo à tarde, fui conhecer algumas ilhas que circunvizinham Porto Alegre. O passeio foi de barco, o Noiva do Caí e propiciou a contemplação por um ângulo diferente do que eu costuma ter da cidade, além da sensação real e diferente de estar flutuando sobre a água. O dia não era dos mais ensolarados, a água estava escura e portanto, comprometendo de (certa forma) as fotos aqui postadas. Mas valeu. Sempre vale a pena sair da rotina de Domingo, em busca de novidades.


Existem pelo menos umas cinco empresas de navegação que possuem a concessão junto a Prefeitura ,para realizarem os passeios, mas coloquei aqui no blog somente as que tive acesso à informações diretamente (no local) ou via Internet. São elas: Cisne Branco, Barco Porto Alegre 10 e Noiva do Caí. Informações: AQUI!


Os pacotes oferecidos pelas empresas citadas, são quase os mesmos, porem, se diferenciam em alguns horários, possivelmente para possibilitarem os embarque sem congestionamentos, uma vez que a Usina do Gasômetro, é o ponto de maior tráfego, o outro é o Cais do Porto, utilizado pelo conhecido Cisne Branco. Quanto aos preços, embora a moça que me vendeu o bilhete, tenha informado que os valores eram uniformes, tinham diferença sim.
O cisne Branco informou o valor de R$ 18,00 enquanto que o Noiva do Caí cobrou R$ 15,00 e o Barco Porto Alegre 10, não tive acesso à informação. Escolhi sair as 15 h 30 min, por ser um horário distante do almoço e também por não correr o risco de retornar quase noite, a temperatura nesta estação, cai muito e também estava nublado. A duração foi de 1 hora.
O barco saiu as 15 h 35 min., com cerca de 40 passageiros e se distanciou da Usina do Gasômetro, pelo leito do Guaiba, até as proximidades do estaleiro, local com alguns barcos e navios velhos ancorados, outros semi- naufragados; A partir daí o leito vai se estreitando, formando um canal com profundidade de 9 à 10 metros, conforme informou a tripulação. 


Costeando a Ilha da Pintada, depois de passar ao lado de alguns barracos, a Casa dos Pescadores e barquinhos coloridos, se enxerga à distância, a ponte sobre a BR 290, que liga Porto Alegre à Eldorado do Sul, e é mais ou menos neste ponto que o panorama começa a modificar-se. É possível ver e se espantar com a quantidade de mansões estabelecidas nas margens do rio.
São quase três quilômetros de casas imponentes, de muros altos, com piers e piscinas. A gente passa e alguns moradores abanam. Nos fundos delas, do outro lado da rua, observa-se casas simples, sem pintura, feitas com sobras de madeiras, denunciando miséria e o impacto das diferenças. As mansões foram construídas de frente para o rio, dando as costas impiedosamente para as casas humildes e se isolando da pobreza. 


A Ilha da Pintada faz parte do Parque Estadual Delta do Jacuí, criado em 1976, é uma colônia de pescadores com o maior numero de habitantes daquele complexo de ilhas, (algumas desabitadas) e que ainda tentam sobreviver da pesca e do artesanato local, confeccionado à partir de escamas de peixes. Ano passado se bem me lembro, alguns moradores foram obrigados a evacuarem de suas casas, em função de uma enchente no mês de Setembro, conforme noticiou o Jornal ZH. da época. 
Na outra margem, a Ilha das Flores conhecida internacionalmente, através do curta metragem premiado de Jorge Furtado em 1989, exibindo o mesmo panorama de casas sofisticadas, porem em menor numero. Havia inclusive algumas novas construções sendo erguidas. 
A partir deste novo ponto, o barco fez manobras de retorno, entrando no Canal Maria da Conga, onde pilotos de jet esquis, se exibiam em volta do barco, com manobras radicais. A maioria eram homens de meia idade e desconfiei que pudessem ser moradores afortunados das ilhas. O barco não para em nenhum momento e as informações como profundidade da água, localização e pontos turísticos, são dados pelo capitão, na cabine, através de auto falantes distribuídos no convés.


Depois, passamos ao lado da Ilha do Castelinho, visto à distância e que já foi utilizado para guardar pólvora no passado, em seguida a Ilha do Chico Inglês, que dizem ter recebido esse nome porque viveu ali um homem chamado Francisco que era português, mas fazia negócios com os ingleses, o povo não vendo com bons olhos aquilo, resolveu apelidá-lo de Chico Inglês.


Retornar do passeio me pareceu mais bonito que a ida e esta sensação se deve, a projeção diferente que se tem de dentro do barco, quando nas proximidades da cidade,  de uma certa distância. É possível admirar os armazéns e suas portas coloridos do Cais do Porto, as torres brancas da Igreja das Dores e a Usina do Gasômetro.


Além de toda a beleza guardada por traz de muros que isolam o rio da cidade, redescobrir uma Porto Alegre diferente, que eu não lembrava mais desde os tempos saudosos da infância, foi uma experiencia emocionante.



Até o próximo passeio!

SITIO OSHO RACHANA


Faz alguns anos que conheci o Sitio Osho Rachana no Canta Galo em Viamão e por isto me sinto apto a dar informações como um simples convidado e observador que em poucas horas gostou do que viu e sentiu. Era passagem de ano (reveillon de 2006) e fui convidado por amigos a participar da festa, cuja a ceia farta, tinha sido arrumada numa extensa mesa decorada ao ar livre e cheia de gostosuras, em meio a vegetação nativa, morros com belas vistas, lago e árvores frutíferas. Devo admitir que na época, fiquei um tanto inseguro em ter que arriscar minha noite de fim de ano numa "comunidade", palavra que pra mim possuia um conceito cujas as pessoas eram radicalmente contrarias a todos as manifestações sociais capitalistas como natal, reveilon e coisas do tipo. Eu não sei exatamente o que eu pensava, mas não gostava da idéia!

Desfazendo preconceitos: Ao contrario do que eu imaginava, havia familias inteiras, com crianças e adolescentes e a comida não era aquelas gororobas e pirões naturébas que a gente supõe que quem vive em comunidades se alimenta. Quando bateu a meia noite, as champanhas foram estouradas, os brindes e abraços demorados se iniciaram e depois foi só festa até o amanhecer onde conheci muita gente interessante, inclusive o Milan, um dos fundadores da comunidade e outras pessoas cuja a simpatia só se explica pela forma alternativa e saudavel com que resolveram viver suas vidas. Depois da festa, me recolhi para o dormitório onde havia varios colchões organizados no chão, lado à lado e alguns espaços separdos por cortinas. Os banheiros eram coletivos e as peredes que os separavam, não subiam até o této, possibilitando se correr o risco de invadir a privacidade de quem estivesse do lado. Somente depois, Alba me orientou que os homens deveriam urinar sentados, então me tranquilizei.
No outro dia, levantei-me cedo para caminhar, visitar a propriedade que é extensa e bem distribuída e depois entrar na fila para tomar o café. Muita gente tinha ficado por lá e só precebi isto pela extensão da fila. O café era farto e com variedades de frutas, sucos, pães, cucas.

O Sítio Oshos Rachana: são 40 hectares, situado no Cantagalo, à 40 km do centro de Porto Alegre, cujo o acesso se dá por estradas de terra, bem sinalizadas em dia de festa, até a entrada principal, um portão de ferro com acionamentos eletrônico. O local é uma comunidade onde pessoas de todos os cantos, abriram mão de suas vidas nos grandes centros urbanos, para viverem juntas de forma a se conhecerem e criarem elos de afetividade e auto ajuda em grupo, buscando além do conhecimento pessoal, se fortalecerem ea conviverem com a diversidade e suas diferenças culturais e comportamentais. E isto se dá através da divisão de tarefas e outras experiencias adquiridas na convivência.



Estrutura: Com ampla infra estrutura, o sitio conta com refeitórios, Cozinha, recepção, dormitórios, piscina, campo de futebol, uma danceteria, estar coletivo com biblioteca, espaço para jogos, alem disto, lago para lazer, sala de meditação, horta e muito espaço livre para caminhadas. A o contrario do que eu pensei que pudesse ser uma bagunça, viver em comunidade é um execício de cidadania, de boa convivência e respeito mutuo, muitas vezes não aplicado no nossa modelo de sociedade convencional.

 

Namaste: O sitio é uma extensão do Namaste que é um centro de terapia bioenergética e meditação, onde as pessoas através de exercícios físicos-mentais, trabalham para desenvolverem a mente e o corpo. Além da terapia, o Namaste oferece meditação, seminários, cursos, palestras e maratonas direcionadas à algum tema abordado, objetivando integrar as pessoas à estas questões. 
Algum dos trabalhos oferecidos pelo Namaste:
Programa de relaxamento, de auto conhecimento intensivo e trabalho meditativo. Para maiores informações entre no site: AQUI
Namaste
Rua da Republica 528
Cidade Baixa- PoA/RS

Sitio Osho Rachana
Estrada Anelio Feula 1540
Canta Galo- Viamão/RS

Fofoca de bastidores

Meu amigo Ton, que junta toda aquela galéra bacana em suas excursões universitarias, e que ja dividimos espaço em muitas viagens, esta semana colocou no seu MSN o seguinte convite para quem quisesse ler e evidentemente participar da aventura, é claro: VAMOS AO URUGUAI DE KOMBI? 
Eu até fiz contato, para saber se ele estava bem, se não estava com  delírio provocado por alguma intoxicação de chivito vencido, guardado no bolso da ultima viagem que fizemos ao Uruguai. Mas ele me parecia lúcido  ao teclar comigo, mesmo entre um he he he he e outro. Nada contra Kombi, cuja os passeios com meu tio, guardo lembranças carinhosas, mas sim contra os bancos da Kombi. Fico pensando o que seria das pessoas ao final desta viagem. He he he he!

CENTRO BUDISTA CAMINHO DO MEIO.


Somente à 20 km de Porto Alegre, na Estrada Caminho do Meio em Viamão está o CEEB, Centro de Estudos Budistas,  criado  pelo Lama Padma Samten, com o objetivo de difundir os ensinamentos do Budismo no pais e propiciar um ambiente acolhedor para o estudo do budismo e a prática da meditação. 
Minha ultima estada por lá foi na Quarta- feita dia 20/10/2010 pela manhã, com o objetivo de visitar o lugar que tanto me causa paz e sentar sob a sombra das arvores, como habitualmente faço. Não sou budista e acho que é uma filosofia muito complexa para o meu entendimento, mas gosto do jeito budista das pessoas seguirem suas vidas e isto me causa a sensação de que ainda é possível viver neste planeta com alguma harmonia, simplicidade e qualidade de vida, como eles me passam a ideia. As fotos são de Fevereiro, oito meses antes desta ultima visita que fiz.

PROGRAMAS A O PUBLICO:
Todas as atividades, que incluem retiros, meditação, cursos, grupo de estudos, palestras etc., são mantidas por doações, budistas e não-budistas, e pelo trabalho voluntário dos praticantes. Além das praticas regulares de meditação e estudos. O CEEB tem também atividades na horta comunitária e trabalhos diversos para manutenção dos espaços coletivos. A contribuição sugerida é de R$10,00 por atividade ou R$ 60,00 por mês.

Alem disto o CEBB oferece para pessoas de fora, a possibilidade de vivenciar sua rotina diária, atraves de uma programação aos finais de semana, que se inicia na Sexta -feira no final da tarde e se estende até o domingo pela manhã. As inscrições podem ser feitas online na pagina - do CEEB

LOJA E REFEITÓRIO: 
Conta também com uma loja aberta às tardes, de Quartas à Domingos, que levanta recursos com a venda de livros, CDs, DVDs, incensos, rosários para recitação de mantras, bandeiras tibetanas, artigos e revistas. Disponibiliza também de um refeitório que oferece comida vegetariana aos participantes  dos programas oferecidos, além dos visitantes dos fins de semana. A comida é ótima!

O TEMPLO:
Atualmente o interior do templo está sendo todo remodelado pela jovem artista plastica Tiffani, especializada na arte de pinturas Tibetanas, acrescentando elementos da flora e fauna brasileira como passaros, frutas e plantas nacionais. É um trabalho delicado e de muita dedicação.

A ESCOLA:  
Nas dependências do centro funciona para crianças, com o objetivo de promover a convivência e o aprendizado budista, potencializando a pratica da meditação, estudo e ação à partir de atividades como: Contação  de histórias, oficina de música, teatro,  ioga e artes plásticas. Os professores ou facilitadores da cultura da paz, como preferem ser chamados, auxiliam as crianças a observarem as emoções perturbadoras e assim descobrirem formas alternativas de viver harmonizados com o mundo.

A COMUNIDADE: 
O Templo fica numa área de 10 hectares, com mata nativa e cercado por algumas residencias construídas por seguidores do budismo que vivem em comunidade, aprendendo a conviver com a diversidade. São pessoas de varias regiões do país e fora dele, que sairam das grandes cidades para vivenciarem uma melhor qualidade de vida junto à natureza e ao modo simples de viver. Algumas trabalham fora, mas todas dão sua parcela de contribuição ao funcionamento da comunidade através da distribuição de tarefas e doações.


ORIENTAÇÃO E INFORMAÇÕES AOS VISITANTES:
No templo é importante cultivar o silêncio e a pratica de retirar os calçados antes de adentrar no templo. Esta é uma atitude de respeito.
As refeições são vegetarianas e precisam ser confirmadas com antecedência. Os valores podem ser acertados com a coordenação após a refeição e podem ser pagas com cartão de crédito.

A louça que for utilizada pelo visitante, deve ser lavada por ele após a refeição. Da ultima vez que estive lá fui chamado atenção por esquecer isto.
A hospedagem é em alojamentos coletivos femininos e masculinos. É necessário trazer roupa de cama, banho, travesseiro, artigos de higiene pessoais, chinelos de dedo para banho, lanterna e guarda-chuva.
Não é permitido trazer animais, como não é permitido o consumo de carnes, bebidas alcoólicas e drogas nas dependências do CEBB.
O espaço reservado para fumar fica próximo ao portão de entrada. 

Endereço: Estrada Caminho do Meio, 2600-B
Viamão/RS - Brasil -CEP 94515-000
Tel: (51) 9213-9152
Email: instituto@caminhodomeio.org.
Como chegar: Aqui

Comprimidos brancos de Sifragol

Algumas observações feitas, não precisavam nem serem mencionadas publicamente, como seguidamente acontece e somos testemunhas, se elas se controlassem e  percebessem o comprometimento de suas palavras muitas vezes impensadas  e  que correm o risco de se tornarem ofensas e depreciativas para si mesmas.
Agora a tarde eu estava no mercadinho da esquina e aguardava do lado de fora minha vez de ser atendido, quando fiquei observando dois senhores que bebiam cerveja e conversavam empolgados sobre futebol. A euforia deles era tanto, que  falavam acima do volume normal, (coisa comum quando se fala de futebol).  Um outro homem que diga-se de passagem era negro, conhecido deles e frequentador assíduo do lugar e que já tinha comprado o que precisava, saiu na direção deles e comentou  com um sorriso debochado antes de dar as costa e ir embora: _Se fossem negros eu entenderia a razão do griteiro! Os homens, (os dois de pele branca), se olharam com cara de, "não tô entendendo"e continuaram a conversa no mesmo tom, enquanto uma senhora idosa sacudiu a cabeça  e observou da fila do caixa: _Então ele não conhece família italiana, como a minha! 
Fiquei pensando que pessoas como este homem, que fez tal comentário racista e muitas outras que encontramos em cada esquina, não adianta conversa de  igualdade, respeito e os cambaus, por que são vítimas de si mesmas e vivem entrincheiradas em sua própria ignorância e preconceito. Somente comprimidos "brancos" de sifragol de hora em hora podem mante-los leves à convivência social.

Casa de Areia e Névoa

Quem nunca cometeu o pecado de indicar ou mesmo mencionar positivamente sobre algum filme que assistiu, que atire a primeira pedra!..
Embora tenhamos este hábito cuja a atitude considero arriscada, a gente insiste movido pela empolgação de algumas cenas, fotografias, atores e trilha sonora que nos sensibilizaram, mas que nem sempre bate com as expectativas dos outros.
Ontem aconteceu comigo, a o assistir Casa de Areia e Névoa, do diretor Vadim Perelman, indicado por um amigo. A coisa não vingou, quero dizer; Não bateu! Era pipoca aqui, um suco ali, uma olhadinha pela janela e eu não conseguia ficar na frente do vídeo para assistir o filme que não me prendia a atenção e muito menos me sensibilizar.


Radical, eu?

Há mais ou menos 20 dias atrás, recebi por e'mail de minha chefe, um convite para sessões de fotos junto de outros colegas uniformizados, numa data e local previamente marcados, com a finalidade de montar material para confecção de um livro que tratará sobre a (criação/ implantação/ evolução) do serviço pré- hospitalar em Porto Alegre.  
Segundo ela, o livro será pioneiro e registrará os fatos históricos, desde a implantação do serviço  aos objetivos até agora conquistados.
Eu fiquei pensando sobre o convite e conclui que particularmente não me sentiria bem participando deste evento, e muito menos vendo minha cara estampa mais tarde nas páginas de um livro, cujo a história provavelmente não fará jus a verdade, mas sim floreios da realidade, favorecendo uma minoria que  desconhece as reais dificuldades do serviço  e seus erros operacionais tantas vezes discutidos e ainda vigentes por corporativismo  e interesses políticos. Me sentiria traindo à mim mesmo e   minhas convicções, participando deste teatro sectário cujas as vozes de quem realmente carrega o serviço nas costas e ouve as queixas mais duras da sociedade, jamais será mostrado. Espero que me esqueçam!

Receita para perder pêso.

Depois da minha caminhada de Uma hora e meia, resolvi passar na casa da tia, que emagreceu 20 quilos em poucas semanas, deixando toda a familia preocupada. Esta façanha, segundo ela, conseguiu depois de entrar num programa de educação alimentar, aliada a muito stress familiar, chimarrão e uma carga bombástica de feitiço de um inimigo. Aliviada depois de exames médicos, por não se tratar de uma doença sistêmica  grave que pudesse lhe causar a morte e plenamente segura por trabalhos espirituais, ela não vê a hora de voltar a beber sua cerveja nos fins de semana e que aliás, já tem data marcada para depois do "Dia dos Finados"!..

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TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...