Ontem eu vi um menino chorando no patio de sua casa, encolhido num canto do jardim. Ele parecia chorar, não por que tivesse se machucado em alguma brincadeira ou briga, ou por ter sido ralhado por seus pais. Seu choro era baixinho, acanhado e triste, traduzindo-me uma profunda dor interior já conhecida por mim, longinquá.
Sua mãe me revelou, que ele sempre chorava sem razão.
Me vi naquele menino, pois seu choro, foi meu choro e quem sabe, o choro de tantos outros que não possuem voz por falta de maturidade, que não compreendem a natureza de sua magoa e então se vestem de muita culpa, solidão e lagrimas.
Crianças extravasam suas emoções de maneira tão espontânea e na medida em que vão crescendo e não são respeitadas, passam a se envergonhar dos próprios sentimentos. Mais tarde, continuam a chorar, mas com lagrimas que escorrem pra dentro da alma, provocando graves inundações.
Me vi naquele menino, pois seu choro, foi meu choro e quem sabe, o choro de tantos outros que não possuem voz por falta de maturidade, que não compreendem a natureza de sua magoa e então se vestem de muita culpa, solidão e lagrimas.
Crianças extravasam suas emoções de maneira tão espontânea e na medida em que vão crescendo e não são respeitadas, passam a se envergonhar dos próprios sentimentos. Mais tarde, continuam a chorar, mas com lagrimas que escorrem pra dentro da alma, provocando graves inundações.
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