A VERDADE DEVE SER MOSTRADA DOE A QUEM DOER.

Sempre que alguém vem me dizer, com aquela vozinha de condescendência sabia e de salada de chuchu com alface pouco temperada, que aceita a relação entre pessoas do mesmo sexo, mas que isto não deveria ser demonstrado em lugares públicos, eu fico com um pé atrás, pensando que esta pessoa tem coisas pela qual se envergonha e quer esconder. E é verdade, quantos dão pinta de moralistas e entre quatro paredes aprontam coisas que até o diabo se escandaliza?
Este blá blá blá, cheio de desculpas e poréns, é o termômetro que afere um de muitos preconceitos camuflados sob desculpas falsamente civilizadas, de que poderá influenciar na personalidade das crianças, no despreparos dos idosos que arriscam ter um infarto fulminante, ou de que é uma afronta a sociedade que ainda não está preparada. Mas eu pergunto, quando a sociedade estará preparada?
Houve uma época em pessoas mudavam de calçada quando viam casais de raças diferentes de mão dadas ou abraçados. Alguém se lembra disto?
Hoje ninguém mais troca de calçada, embora muitas vezes esteja implícito nos olhares que a motivação daquela união é qualquer coisa que não seja amor.
Outra coisa, nada se tornará comum aos olhos dos outros, enquanto forem testemunhas somente os implicados. O amor deve ser visto pelas pessoas como um sentimento verdadeiramente incondicional, que independe de sexo, raça ou tipo físico. Tô cansado de bater na mesma tecla. Se liguem!

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