Parece que este bloco de postagens, tá meio tendencioso aqui no blog, visto que por algum motivo, que eu desconheço, andei vagando em lembranças por Cuba e estas lembranças me fizeram assistir ontem a noite "Antes Que Anoiteça", filme autobiográfico do escritor e poeta cubano Reinaldo Arenas e também ouvir Bola de Nieve noite à dentro, indicado por um amigo.
Ouvindo Bola de Nieve com sua voz magnifica, e de uma suavidade impar que a principio não se consegue definir se é de uma mulher que está cantando, nos reporta para alma cubana, com seus sentimentos calientes e passionais.
Ignácio Jacinto Villa Fernández (Bola de Nieve), nasceu em Guanabacoa, Cuba, em 11 de setembro de 1911 e morreu na Cidade do México, em 2 de outubro de 1971, foi um cantor, pianista e compositor cubano, um dos mais geniais músico da América Latina. Mais conhecido como Bola de Nieve, apelido que ganhou da cantora Rita Montaner (La Única), também cubana. Nasceu pobre, era gay e por isso foi discriminado, também, pelo regime comunista de Fidel Castro. Era uma figura marcante, intelectual, debochado, escrachado, reservado, paquerador e viveu a vida intensamente.Gostava de beijar os homens no rosto, como faziam os argentinos e os franceses, mas não os cubanos. O poeta Nicolas Guillén o advertia: "Bola, você é o único homem que deixo me beijar, mas não passe daqui, ok?", dizia, apontando o canto da boca.
Bola de Nieve, além de grande cantor, compositor e pianista, era um grande ator. As músicas que cantava tinham a sua marca, uma interpretação em que envolvia sua alma e seu largo sorriso. Deixou gravações inesquecíveis, Vete de Mi, Ay amor!, No Puedo ser Feliz, La Flor de la Canela, Babalu, Drume, Negrita e tantas outras.
Bola de Nieve, além de grande cantor, compositor e pianista, era um grande ator. As músicas que cantava tinham a sua marca, uma interpretação em que envolvia sua alma e seu largo sorriso. Deixou gravações inesquecíveis, Vete de Mi, Ay amor!, No Puedo ser Feliz, La Flor de la Canela, Babalu, Drume, Negrita e tantas outras.
Nos anos 30, sua carreira deslanchou no exterior, pois era discriminado pela sua cor em seu próprio país. Apoiou a revolução de Fidel e fez inúmeras viagens como representante do governo cubano. Fez vários shows de sucesso na Europa, China e na antiga União Soviética.
Faleceu durante uma excursão ao México em 1971. Manteve uma carreira de alto nível até o final de sua vida.
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