Vodka gelada

De noite me arrisquei no prazer duvidoso do álcool.  Era só o que eu tinha em casa para beber; vodka pura e gelada, esquecida numa gaveta do freezer. 
Na quarta dose, percebi não possuir a resistência russa e então decidi parar por covardia. Depois fiquei pensando que se não temos a disciplina  o suficiente para deitar a cabeça no travesseiro e dormir de mãozinhas postas feito anjo, pelo menos a dignidade de um porre completo. 
Fui pra cama cedo e acordei ainda noite, com a TV ligada  numa algazarra, muita sede e inquietação. Se tivesse dardos, jogaria na parede com a certeza de que erraria todos os alvos naquele momento.

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