O cansaço do trabalho me despolariza tanto, que por vezes perco a noção de tempo e de espaço com grande frequencia, fico perdido sem saber em que dia da semana me encontro e acabo comprometendo programas que certamente me dariam mais satisfação. Há lugares que não gostaria de ter ido e acabo me rendendo por simples imposição social. Algumas festas não mudam e apresentam sempre aquele perfil de mulheres barulhentas fazendo saladas na cozinha e homens contidos assando churrasco, bebendo cerveja e contando vantagens. Será que é por isto que alguns sabados não parecem ter cara de sabado? E eu ainda lembrei daquele texto de 1973:
Pra onde vai minha vida
E quem a leva?
Por que eu faço sempre o que eu não queria?
Que destino contínuo se passa em mim e na trévoa
Que parte de mim
Que eu desconheço é que me guia.
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